PL prevê aumento para prefeito, vice, secretários e vereadores em Campina

Publicado em 14 de dezembro de 2016

Dois projetos de lei de autoria da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Campina Grande propõem o aumento dos salários e a implantação de 13º salário para vereadores, prefeito, vice-prefeitos, secretários e secretários adjuntos a partir de janeiro de 2017. Os projetos começaram a ser apreciados nesta terça-feira (13), mas a votação foi adiada para a próxima semana. O primeiro projeto de lei de número 332/2016 reajusta os salários dos vereadores que é de R$ 12.025,00 para R$ 15.193,00, o que representa um aumento de 26,3%.

Já o futuro presidente da Câmara de Vereadores pode ganhar R$ 22.700,00. Todos também devem receber 13º salário proporcional ao tempo em que estiverem no cargo, em cada ano, tendo como base de cálculo o salário reajustado.

O segundo projeto de lei, de número 333/2016, reajusta o salário do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) para R$ 22.700,00. Atualmente o salário base dele é de R$ 20 mil. Entretanto, em agosto de 2015, o prefeito determinou a redução de 40% do próprio salário e passou a receber R$ 12 mil.

Já o salário do futuro vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP) e dos secretários que eram de R$ 11,2 mil podem passar para R$ 15 mil. Todos também passariam a receber o 13 º salário, a partir de 2017, com a aprovação do projeto.

Além do aumento dos salários e a implantação do 13º, outro detalhe nos projetos é que os gestores vão pode até solicitar a antecipação de 13º salário de cada ano, já a partir do mês de junho.

Apesar de não chegar à votação , os textos dos projetos já foram assinados pela maioria dos vereadores.

Sobre o aumento dos subsídios, o presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Pimentel Filho (PSD), disse que os reajustes estão abaixo da média de inflação dos últimos quatro anos. “Eu apresentei o projeto completo, é um dever meu. O subsídio passa de um mandato pro outro. Então o que eu coloquei 60% e se fizer uma média, dá menos do que inflação dos últimos quatro anos. Agora, os vereadores vão decidir se aprovam ou não”, disse.

Já sobre a implantação de 13º pagamento, Pimentel Filho disse que esta medida está sendo adotada em outras casas. “Outras câmaras já estão fazendo isso, senadores, deputados, assim como todos os trabalhadores brasileiros devem receber”, explicou ele, destacando que a câmara tem até o dia 22 de dezembro para decidir. As informações são do G1

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