Polícia Federal vai usar atiradores de elite e policiais infiltrados no plano de segurança para a campanha presidencial de Lula

Publicado em 22 de julho de 2022

O plano de segurança da Polícia Federal para a campanha presidencial de Lula (PT) contará com estratégias inéditas e segurança mais do que reforçada devido ao risco máximo de vulnerabilidade a um possível atentado, como calculado pelos próprios agentes do órgão.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, a equipe de segurança do petista contará com, no mínimo, 50 policiais e o esquema de proteção será adaptado de acordo com o ambiente em que os eventos serão realizados. Em locais abertos, por exemplo, a PF posicionará atiradores de elite em locais estratégicos para neutralizar terroristas políticos que atacarem o ex-presidente e também contará com policiais infiltrados nas multidões para averiguar possíveis agressores.
Após casos como o drone de Uberlândia e a bomba caseira lançada em ato de Lula no Rio, a própria campanha do petista já havia reforçado o esquema de segurança. O candidato passou a usar colete à prova de balas e foram contratados mais de cem agentes de segurança para revistar o público com uso de detectores de metal portáteis em evento em Diadema-SP, por exemplo.
Da mesma forma que ocorre em grandes eventos internacionais, como Copa do Mundo e Olimpíadas, a campanha de Lula também mobilizará integração entre as polícias. Além das superintendências da PF, que serão acionadas em todas as viagens, as polícias Militar, Civil, os guardas de trânsito e o corpo de bombeiros poderão ser demandados.
Ainda de acordo com O Globo, o chefe da operação será o delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, que também cuidou da segurança da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010. Lula será acompanhado 24 horas por dia e a PF também poderá sugerir rotas seguras para o deslocamento do candidato durante suas atividades. A Polícia, contudo, não poderá interferir na escolha de eventos para a agenda de Lula, algo que ficará restrito aos seus coordenadores de campanha.
Lula entende que, devido à gravidade do momento de grande aumento nos casos de violência política, é necessário tomar mais precauções do que o normal. Entretanto, é consenso entre o petista e a polícia que a campanha precisa de contato com o público. Desta forma, caberá aos responsáveis pela segurança a tarefa de garantir que os eventos possam ocorrer em multidões sem transtornos.
O Globo/Brasil 247

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