População ocupada no Brasil cai 8,7%. Contingente de desocupados passa de 84 milhões, o maior desde 2012

Publicado em 19 de novembro de 2021

A população ocupada no Brasil desabou 8,7% e passou a ser de 84,7 milhões em 2020, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do menor contingente de trabalhadores da série histórica, iniciada em 2012, quando 86,7 milhões estavam no mercado de trabalho.
A redução do número de profissionais ocupados é citada pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgada nesta sexta-feira (19) como um dos fatores que derrubou a massa mensal de rendimento em 5,6% no ano passado, para R$ 207,4 bilhões.
De acordo com o estudo, a massa de rendimento teve movimento de expansão entre 2012 e 2014, com posterior queda entre 2015 e 2017 e recuperação de 6,3% entre 2017 e 2019, que foi interrompida em 2020 devido ao início da pandemia. Contudo, frente a 2012, a massa de rendimento registrou expansão de 5,5%.
Ainda assim, a saída de 8,1 milhões de pessoas do mercado de trabalho em 2020 fez o rendimento médio habitualmente recebido de todos os trabalhos apresentar um aumento de 3,4%.
Na percepção do IBGE, o dado pode indicar que aqueles que continuaram ocupados tinham rendimento do trabalho maior, puxando a média para cima. No entanto, pesou mais a redução da ocupação que o aumento de rendimento médio para explicar a queda da massa de rendimento no País.
Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS
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