Presidente da AMDE diz que acabar com o racionamento agora é querer fazer média com Campina Grande

Publicado em 9 de agosto de 2017
O presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento, vereador licenciado Nelson Gomes, repudiou com veemência a decisão por parte do governo do estado em acabar com o racionamento d’água em Campina Grande. “Isso é um absurdo! Um pré-candidato ao governo do estado a mando do governador vir fazer média em nossa cidade. Sou totalmente contra o fim do racionamento. Poderia até haver uma redução, mas o fim?! Jamais!”, disparou Nelson.
Para Nelson, não é nenhuma novidade as ações do governador da Paraíba contra Campina Grande e essa decisão é mais um golpe impiedoso, não apenas com Campina Grande, mas também com os 18 municípios que dependem da água do Açude de Boqueirão. “É muito cômodo você morar num lugar em que a água é abundante, mas aqui em Campina e nos demais municípios que dependem de Boqueirão uma atitude como esta é, no mínimo, irresponsável”, disse.
Ele acrescentou que vários pontos devem ser analisados, dentre eles, a vazão de entrada da água da transposição que é bem menor que a saída, além de não haver nenhum tipo de fiscalização no que se refere às inúmeras construções irregulares de barragens ao longo do rio Paraíba, desvios de água já denunciado pelo próprio Ministério Público. “Porque ao invés de querer nos prejudicar, o governo do estado não faz o que é da sua competência? Creio que se gastasse seu tempo fiscalizando, faria melhor ao povo da nossa cidade”, destacou Nelson.
Nelson lembrou ainda que o Açude de Boqueirão. Sequer. saiu do volume morto, portanto, não há explicação plausível para o fim do racionamento por mais que essa situação seja péssima para alguns bairros e algumas pessoas, mas arriscar agora é colocar toda uma população em perigo de desabastecimento d’água. “Até a data escolhida é motivo de chacota por parte desse governador. Sua decisão não passa de politicagem e nós iremos reagir, afinal a própria sociedade campinense em audiência realizada na Câmara foi contra o fim do racionamento”, finalizou.
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