Presidente da Fiep, Francisco Gadelha, participa de reunião com ministro da Economia, Paulo Guedes

Publicado em 16 de abril de 2020

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Francisco Gadelha, que também é vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para a Região Nordeste, participou na última sexta-feira (10), juntamente com os presidentes das Federações de Indústria da região, de uma reunião por videoconferência, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Na reunião que durou aproximadamente duas horas e meia, o Ministro explicou as fontes dos recursos utilizadas para juntar cerca de um trilhão de reais com o destino de ajustar às necessidades da saúde e a manutenção das empresas e do emprego.
A tônica principal dos presidentes foi a solicitação de agilidade na liberação dos recursos para que os mesmos possam chegar rapidamente , na ponta. Francisco Gadelha focou na Transposição do São Francisco e pleiteou a conclusão do último trecho e partes acessórias. O vice-presidente da FIEP, José William Leal, que também participou das discussões, explanou a ideia da Construção Civil grande motor da economia.
Para o presidente da FIEP, este é um momento que exige cautela, união e parceria entre todos os órgãos e instituições que buscam vencer o desafio imposto pela crise da pandemia. A indústria do Nordeste tem papel preponderante no desenvolvimento da região e sua contribuição para o país também precisa ser levada em conta.
A reunião teve à frente a Associação Nordeste Forte (ANF) com o objetivo de discutir as medidas de apoio à indústria do Nordeste em meio a crise gerada com a pandemia da Covid-19. A Paraíba é um dos nove estados da região Nordeste a integrar a Associação Nordeste Forte (ANF), criada em 2016, com a finalidade de contribuir para a competitividade da indústria e fazer com que a economia cresça, estreitando, por sua vez, os laços entre as instituições fundadoras, na busca pela redução das desigualdades regionais e na construção de um Nordeste mais forte.
O encontro virtual reuniu também os presidentes das federações Amaro Sales (FIERN), Ricardo Cavalcante (FIEC), Ricardo Alban (FIEB), Ricardo Essinger (FIEPE), Edilson Baldez (FIEMA) e o vice-presidente Francisco Reinaldo (FIEPI).
Na reunião com o ministro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e também presidente da ANF, Amaro Sales, ressaltou a necessidade do crédito chegar às empresas para que seja possível superar dificuldades e desafios impostos diante da pandemia e da gravidade dos reflexos na economia e pediu que o Ministério da Economia trate a região de forma diferenciada, dentro das especificidades. “Em nome da Associação Nordeste Forte, faço o apelo para que se possa ter um olhar diferenciado para a região. O Nordeste não pode ser visto como problema, mas como parte da solução para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou Amaro Sales.
Ele enfatizou os potenciais da região que são destaques para o crescimento econômico do país e lembrou a importância do Sistema Indústria que, por meio do Serviço Social da Indústria (SESI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), tem dado a sua contribuição para auxiliar o governo e a sociedade no combate ao novo coronavírus, com ações na área de saúde.
O acesso ao crédito desburocratizado foi o principal pleito apresentado pela entidade, que levou ao ministro uma série de sugestões e pedidos no contexto da política de desenvolvimento do país.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou aos presidentes e diretores de federações da indústria nordestina o pacote de enfrentamento à crise sanitária e econômica causada pela pandemia, que deve colocar na economia cerca de R$ 800 bilhões, nos próximos três a quatro meses, podendo chegar a R$ 1 trilhão.
Guedes respondeu a todos os questionamentos feitos pelos líderes da indústria nordestina e estabeleceu um canal aberto de diálogo com a Associação para debate e soluções da indústria local, além de designar o ministro Rogério Marinho e o líder do governo Fernando Bezerra como interlocutores.
Ao final o Ministro Paulo Guedes explanou que seus assessores anotaram as postulações de todos, mas, aguardava o pleito consolidado. O entendimento foi considerado muito bom por todos os participantes. O documento consolidado está sendo entregue ao Ministro Paulo Guedes ainda hoje. Para conhecer em detalhes os pleitos da indústria da Região Nordeste e as propostas Ministério da Economia, acesse o link no Portal da CNI.

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