Professor e ativista cultural é morto em ponto de ônibus ao sair de escola pública na Paraíba

Publicado em 11 de novembro de 2015

ativistaO professor e ativista cultural, Carlos Henrique da Silva, 55 anos, foi assassinado a tiros quando saia de uma escola pública no bairro de Camalaú, na cidade de Cabedelo, na Grande João Pessoa, na noite dessa terça-feira (10). A Polícia Militar registrou mais mortes na Capital e no Sertão. A Polícia Civil trabalha que o crime foi uma execução.
De acordo com a tenente Suellen, da 6ª CIPM de Cabedelo, a vítima tinha deixado a escola quando foi abordada por dois homens que efetuaram cerca de cinco tiros contra o professor, que estava na parada de ônibus em frente da unidade de ensino.
Os peritos constataram que Carlos Henriques também sofreu uma perfuração provocada por arma branca. A Polícia Civil encontrou o celular em uma das mãos da vítima. Os suspeitos do crime fugiram e até as 09h40 não tinham sido localizados.
Um irmão da vítima disse em entrevista à TV Correio que Carlos Henrique era ativista cultural e fundador da Ong Malungos, que trabalha a cultura negra e preservação da cultura afrodescendente. Carlos Henriques prestava serviço comunitários em vários bairros e cidades da Grande João Pessoa, além de lecionar artes em escolas municipais da Capital paraibana.
O corpo do professor foi levado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa, para ser periciado e liberado para velório e sepultamento

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