PSICOLOGIA AO SEU ALCANCE – Carnaval noites de mil amores

Publicado em 9 de fevereiro de 2018

Durante décadas o carnaval foi visto como uma festa desregrada, em que tudo era permitido. Muitos se deixavam se envolver por essa atmosfera e se permitiam experimentar vivências que não se viam fazendo sem estar alcoolizado e com a permissão social do momento: homens se vestindo de mulher, homens e mulheres fazendo lista de quantas pessoas beijavam numa noite, o envolvimento sexual fácil, brincadeiras e insinuações impensáveis durante o restante do ano. Mas a sociedade veio mudando e as possibilidades e as formas de viver o amor se ampliaram, tanto na direção da homossexualidade como do poliamor, deixando as relações no carnaval como algo banal. Porém tem algo que precisa ser corrido, o respeito pelo pela outra pessoa, que se resume pelo consentimento. É possível brincar, dar uma cantada, se insinuar, mas há necessidade do limite ser o consenso, passou disso é desrespeito.
Muitas vezes o problema nas brincadeiras de carnaval está não só na forma, mas na insistência a ponto de sufocar o espaço físico, emocional e social do outro. Achar que a sua forma de brincar tem que ter aceitação do outro, mesmo quando este aponta que não está a fim de brincar é que esta errado. Quando a outra pessoa não aceita a insinuação, não está sendo chata, apenas está deixando claro suas escolhas e que você não foi aceito. Simples assim!
Brinque, se divirta, conheça outras pessoas. Já foi a época em que o limite da brincadeira era o que o outro vai falar de você, o mundo está muito mais aberto para aceitar os mais variados gostos e interesses de relacionamento. Mas o limite continua verdadeiro para a grosseria, violência, imposições e principalmente preconceitos.
Como também é verdadeiro o fato de que toda ação tem um desdobramento, não é o fato de o mundo estar mais aberto para aceitar a variedade de relacionamento que não haverá consequências para o que se faz. Aqui se encaixa uma das frases mais sábias que já li: “não faça nada que venha se envergonhar”. Tome esse cuidado e divirta-se nesse carnaval.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449

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