PSICOLOGIA AO SEU ALCANCE – Natal: Felicidades para alguns, tristeza para outros!
Publicado em 22 de dezembro de 2016Natal, data comemorativa do aniversário de Cristo e momento festivo nas famílias cristã, movimenta toda a sociedade, desde comércio, aproximação dos amigos e parentes. Época em que as pessoas se cobram estar felizes e apresentam comportamentos fraternos. As ruas estão mais bem cuidadas e bonitas, as vitrines estão mais iluminadas, escuta-se músicas natalinas por todos os lados e as pessoas ansiosas circulam com mais energia organizando as festas e esperando o grande dia.
Por outro lado diversos estudos mostram que há um aumento de sofrimentos psicológicos similares a depressão na época de natal e um aumento da taxa de suicídio, como mostra a pesquisa de Susan Nolen-Hoeksema, do departamento de psicologia, da Yale University, que revela que a taxa de suicídio nessa época do ano quase dobra: de 34 para 62 suicídios por milhão de pessoas. Durante os mais de vinte anos como psicólogo percebo esses sofrimentos durante o natal e muito em razão de ser uma época comum das reflexões do que foi feito durante o ano, do balanço positivo e negativo das realizações, consequentemente das comemorações e frustrações. Também surgem as angústias diante da escolha, vou participar das festas em família? Como participar de uma festa que se cobra alegria, quando se está triste (término de relacionamento, morte de pessoa próxima, fracassos profissionais e conviver com quem se está brigado)?
Quando a pessoa está vivendo essa situação fica muito angustiada diante dessa decisão, pois ao participar das festas estando mal, será questionada e cobrada para estar bem, como se a mudança do seu estado fosse apenas uma questão de escolha. Se estiver brigada com algum familiar será repreendida caso não perdoe, mas as vezes nem está preparada, nem é caso de se aproximar. Caso não for, será apontada que está prejudicando a festa, com isso sente-se culpada.
Como o Natal é uma festa cristã em que se comemora a vida, as pessoas que estão bem e alegres, que são a maioria, deveriam ser mais compreensivas com quem não está, na maior parte das vezes não precisa ajudar, basta deixar a pessoa se recolher e deixa-la em paz, a não ser nas situações em que há ideação suicida. Nesse caso deve haver cuidado redobrado. Feliz natal à todos, que possam comemorar as festas de fim de ano em paz. Semana que vem escreverei como alcançar metas realizáveis para 2017.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
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