Quadrilha ataca empresa de valores e mata policial rodoviário em Ribeirão

Publicado em 5 de julho de 2016

destruicaoUma quadrilha fortemente armada atacou o prédio de uma empresa de segurança e transporte de valores na madrugada desta terça-feira (5) na Avenida Saudade, zona norte de Ribeirão Preto (SP). Ainda não há informações sobre o que foi roubado pelos suspeitos.
Em nota, a Prosegur informou que nenhum funcionário foi ferido no assalto “e que está à disposição das autoridades e colaborando para o andamento das investigações.”
Na fuga pela Rodovia Anhanguera (SP-330), o grupo atirou em dois policiais militares que faziam patrulhamento próximo ao quilômetro 321. Um deles foi atingido na cabeça, chegou a ser socorrido, mas morreu na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE).
A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o crime. Informações iniciais de moradores do bairro Campos Elíseos são de que ao menos 20 homens chegaram ao local por volta de 4h30 em dez veículos.
Os suspeitos atiraram contra dois transformadores de energia na Rua Basílio Gama, o que deixou 2.245 imóveis sem eletricidade, segundo a CPFL Paulista. A empresa informou que às 7h desta terça-feira, 80% do serviço já haviam sido restabelecidos.
A quadrilha fugiu pela Anhanguera e atirou contra dois policiais que faziam patrulhamento pela via, por volta de 5h. Segundo a Polícia Rodoviária, os agentes estacionaram no acostamento, desceram do veículo e deitaram no asfalto, na tentativa de se proteger.
Um deles, de 43 anos, acabou sendo atingido. Ele foi socorrido pela concessionária que administra o trecho, mas não resistiu ao ferimento. O segundo policial não se feriu.
A Anhanguera está parcialmente interditada para o trabalho da perícia. O veículo dos policiais permanece no local, que está isolado.
A Avenida Saudade também está bloqueada ao trânsito próximo à Rua Romeu Ceoloto, onde está localizada a empresa de valores. Um caminhão estacionado no local, com marcas de tiros, está sendo periciado.
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de São Paulo foi chamado para retirar um explosivo que foi deixado pelo grupo dentro do prédio da Prosegur.
G1

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