Saúde: João Dantas irá lutar pela aquisição de Câmaras Hipebáricas para Campina
Publicado em 7 de outubro de 2016O vereador João Dantas (PSD) apresentou requerimentos na Câmara Municipal de Campina Grande, solicitando que tanto a Prefeitura Municipal, quanto o Governo do Estado da Paraíba, estabeleçam parcerias com o Ministério da Saúde, no sentido de adquirir uma câmara hiperbárica para funcionamento em uma das instituições de saúde sediadas no municipio de Campina Grande.
O parlamentar explica que a Oxigenoterapia Hiperbárica ou OHB é uma modalidade terapêutica na qual um paciente é submetido à inalação de oxigênio puro em uma pressão maior que a pressão atmosférica (em geral, de 2 a 3 atm), dentro de uma câmara hermeticamente fechada com paredes rígidas (câmara hiperbárica).
“O equipamento básico da OHB é a câmara hiperbárica. Essas câmaras são, em essência, cilindros metálicos resistentes à pressão (estanques), dotados de vigias ou janelas. Algumas câmaras projetadas para tratamento individual são construídas com acrílico transparente resistente à pressão, o que permite contato visual com o paciente e minimiza a incidência da ansiedade em portadores de claustrofobia. Para segurança e conforto do paciente, as câmaras hiperbáricas são dotadas de um sistema de rádio que mantém a comunicação entre o paciente e equipe fora da câmara”. Explicou Dantas.
De acordo com a Resolução 1457/95 do CFM, as indicações para tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica são as seguintes:
Embolias gasosas; Doença descompressiva; Embolia traumática pelo ar; Envenenamento por CO² ou inalação de fumaça; Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos; Gangrena gasosa; Síndrome de Fournier; Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: celulites, fasciítes e miosites; Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras; Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos); Queimaduras térmicas e elétricas; Lesão refrataria: ulceras de pele, pés diabéticos, escaras de decúbito, ulcera por Vasculites auto-imunes, deiscência de suturas; Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas; Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco; Osteomielites; Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sangüínea.
André Gomes – Assessoria