Secretários estaduais decidem não exigir receituário para vacinar crianças

Publicado em 25 de dezembro de 2021

Os secretários estaduais de Saúde informaram que não vão exigir prescrição médica para vacinar crianças com idade entre 5 e 11 anos. A informação foi divulgada em uma carta de Natal publicada pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). No texto, assinado pelo presidente do órgão, Carlos Lula, o Conass lamenta a perda de vidas em razão da pandemia de Covid-19.
No documento, o conselho incentiva a vacinação, destacando os testes para comprovar a eficácia dos imunizantes e o fato de que outras nações já iniciaram a vacinação desse público de maneira segura. “Infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos”, diz um trecho da carta.
Em outra parte do texto, os secretários afirmam que não será exigido nenhum tipo de comprovante para aplicar as vacinas. “E é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães — não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos”, completa o documento.
A posição dos secretários estaduais vai contra as declarações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que disse que o governo federal vai orientar a prescrição médica para aplicação das vacinas em crianças. A expectativa é que a campanha para o público infantil tenha início nos primeiros dias de janeiro.
Foto: TONY OLIVEIRA/AGÊNCIA BRASÍLIA
R7

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