Sede nacional do PT é atacada por vândalos em São Paulo
Publicado em 30 de junho de 2016A sede nacional do PT em São Paulo, no Centro da capital paulista, foi atacada por vândalos na madrugada desta quinta-feira (30) em São Paulo. Uma pessoa foi detida. Ao menos três janelas de vidro foram quebradas.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o prédio é atingido. Viaturas da Polícia Militar chegam na hora da ação. A PM recebeu o chamado à 1h20 para a Rua Silveira Martins, 132, na Sé. Uma pessoa foi presa por danos e o caso foi registrado no 1º Distrito Policial da Sé.
O secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, colocou em seu microblog Twitter a foto da fachada da sede atacada e escreveu: “Sede nacional do @ptbrasil atacada durante a madrugada. Escuridão sobre a tolerância e democracia”.
O PT também publicou no Twitter na madrugada desta quinta-feira uma nota de 27 de junho e disse que os “ataques ao PT e o golpe em curso têm como objetivo implantar o programa derrotado nas urnas em 2014”.
Em março, um portão do Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo, foi pichado após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter prestado depoimento na 24ª fase da Operação Lava Jato. Depois, um grafite do artista Tody One cobriu a pichação.
Em nota, o PT confirmou a ocorrência no início da tarde e afirmou que a sede do partido foi atacada a “golpes de picareta” em uma onda de ódio.
O segurança que estava de plantão relatou que ninguém se feriu, que o homem teria sido contido e a polícia militar acionada em seguida.
O suspeito foi levado ao 8º Distrito Policial, onde foi feito um boletim de ocorrência por dano ao patrimônio.
Na delegacia, o agressor, Emilson Chaves da Silva, 38, teria feito ameaças ao partido e seus integrantes, dizendo que repetiria o ataque, e teria sido liberado em seguida.
“Foi um ataque promovido por uma pessoa alimentada pelo ódio diário que parte da mídia e a direita alimentam contra o Partido dos Trabalhadores”, afirmou o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice. “Mas não vão nos intimidar”, continuou.
G1