Semana da Mulher Urbanitária continua em Campina com palestras e exibição de filme

Publicado em 8 de março de 2019

A Semana da Mulher Urbanitária em Campina Grande – na luta por todas, realizada pelo Stiupb e que começou na última quarta-feira, 06, teve continuidade nesta quinta-feira, 7, com uma palestra da Dr. Marli Castelo Branco, da Delegacia da Mulher, no auditório da Cagepa e com uma exposição de Dilei Aparecida, do MST Paraíba, isso já no período da tarde, no auditório do Sindicato.

Durante sua fala, a delegada fez uma exposição dos diversos crimes a que estão submetidas as mulheres, notadamente os mais atuais, como o feminicídio e a importunação sexual.

Trabalhadoras da Cagepa fizeram questão de participar das discussões e muitas delas interagiram com a palestrante. Os trabalhos foram coordenados por Gisleide Dantas Leite, Secretária de Mulheres, Juventude, Gênero, Etnias e Minorias do Stiupb e por Maria do Socorro Dantas, Secretária Regional Adjunta do Stiupb no Cariri.

Já à tarde, no Stiupb, Dilei Aparecida, do MST, traçou uma radiografia do momento político que o País e o mundo estão vivendo, notadamente a partir do novo Governo que foi instalado no Brasil com quebra de direitos e garantias históricas, bem como pelo desejo das multinacionais estarem querendo tomar de contas das nossas riquezas naturais através dos processos de privatizações.

Conforme Dilei, a partir de agora, todo e qualquer brasileiro consciente deve ter a Constituição como “bíblia”: “pois é o que nos resta, é nosso guardião e instrumento de defesa nesses tempos difíceis”.

Dilei se disse preocupada também com a Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro, destacando que o homem e a mulher do campo serão muito prejudicados. Ela ainda discorreu sobre uma nova modalidade de guerra que o mundo está vivendo, que é a “guerra híbrida”, pela atual se usam as novas tecnologias para a produção de mentiras (fake news), objetivando assim desestabilizar Governos. Conforme ela, essa guerra tem os EUA como patrocinador, sempre em busca do ganho financeiro, a exemplo do que foi feito contra o Governo do PT e agora na Venezuela.

Para encerrar o dia deste dia 07, foi exibido o filme “Norma Rae”, de 1974, que conta a história real de uma jovem que trabalha numa fábrica têxtil local por um salário que não condiz com as longas horas e as péssimas condições de trabalho. Depois de ouvir um discurso de um defensor dos direitos trabalhistas, Norma é inspirada a convencer seus colegas de trabalho a lutar pela criação de um sindicato.

Na ocasião, foi prestada uma homenagem a Terezinha Erasmo da Silva (dona Tetê) – funcionária do sindicato, pelo atendimento sempre cordial que presta não apenas a quem trabalha no sindicato, mas também com todos que lá comparecem.

ÚLTIMO DIA DO EVENTO

No último dia da programação, na sexta-feira, 08, Dia Internacional da Mulher, no auditório da Cagepa, às 9h, será exibido o filme As Sufragistas, que conta a história das mulheres que enfrentaram seus limites na luta por igualdade e pelo direito de voto. Elas resistiam à opressão de forma passiva, mas, a partir do momento em que começaram a sofrer uma crescente agressão da polícia, decidiram se rebelar publicamente

Logo em seguida haverá uma discussão sobre o filme apresentado com a seguinte temática: “Quais as melhorias que as mulher conquistou na sociedade atual?”.

Na parte da tarde, também na Cagepa, às 14, haverá uma palestra com a professora Ângela Metri, da UFCG, sobre reforma da Previdência na contextualização feminina. Logo em seguida, mulheres de luta da Cagepa e Energisa serão homenageadas. A Semana da Mulher Urbanitária será encerrada com um coffee break e um momento cultural.

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