Sesi e Senai anunciam criação de espaço para ciência, inovação e arte em Brasília

Publicado em 20 de dezembro de 2019

O Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) abrirão um espaço interativo dedicados a arte, ciência e inovação até 2022, em Brasília. O espaço SESI SENAI do Futuro funcionará no Touring Club, edifício assinado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural. A iniciativa busca incentivar o aprendizado e o interesse por ciências e tecnologia por meio de experiências práticas.
“A escolha de Brasília levou em consideração sua vocação cultural, relevância histórica e concepção inovadora, além de sua importância como capital do Brasil”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Por se tratar de construção histórica e localizada em área central de Brasília, a aquisição do edifício foi negociada com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). “Essa iniciativa vai valorizar muito a cidade. Será uma atração importante”, avalia o governador do DF, Ibaneis Rocha.
A implementação do Espaço SESI SENAI do Futuro contará com o apoio do Exploratorium, um dos principais centros interativos do mundo, baseado em São Francisco (EUA). A parceria tem sido construída entre as instituições brasileiras e o Exploratorium nos últimos dois anos.
“O Exploratorium é uma grande inspiração e apoiará a nossa equipe no design, na metodologia e na concepção de exibições. O maior objetivo do Espaço SESI SENAI do Futuro será despertar o interesse das pessoas por ciência e tecnologia a partir de experiências, vivências. É uma iniciativa pioneira no país”, explica Robson Andrade. Para ele, também será uma forma de incentivar a indústria brasileira a refletir sobre os impactos das tecnologias disruptivas e avançar rumo à indústria do futuro.
“Esta parceria é nosso maior projeto de colaboração internacional. A missão do Exploratorium é incentivar as pessoas a fazer perguntas, questionar as perguntas e fazer coisas novas. Vamos ajudar com a nossa expertise de traduzir esse espírito nas exibições que organizamos”, explica Silva Raker, diretora de Negócios de Colaborações Globais da instituição americana.

LABORATÓRIO ABERTO – Apesar de ser enquadrado na categoria de museus, o Exploratorium se considera um grande laboratório público de aprendizagem, em que o mundo é explorado por meio da ciência, da arte e da percepção humana. O local abriga cerca de 850 exposições que convidam crianças, jovens e adultos a explorar diferentes aspectos do mundo por meio de interações científicas, artísticas e da percepção humana. É o local mais visitado de São Francisco e um dos mais visitados do Estados Unidos.
“O SESI já tem experiências incríveis na educação e em projetos artísticos. Então, estamos trazendo a nossa expertise mas aprendendo novas coisas também”, complementa Silva. Além do apoio do Exploratorium, o Espaço SESI SENAI do Futuro também buscará colaborar com outros parceiros de renome internacional.

EDUCAÇÃO E ARTE – O SESI é uma referência em educação. Alunos das mais de 500 escolas espalhadas pelo país contam com metodologias inovadoras, que resultam em estudantes com desempenho escolar semelhante ao de jovens de países desenvolvidos. O SESI foi uma das primeiras redes brasileiras a introduzir o ensino de robótica nas escolas e organiza o maior torneio de robótica para estudantes do Brasil.
A indústria também tem importante atuação no mundo da arte. O Prêmio Marcantonio Vilaça é considerado uma das principais premiações de arte do país e completa 15 anos em 2019. Em seis edições, 30 artistas e três curadores foram contemplados com bolsas para produção de trabalhos, que percorreram todo o Brasil em mostras itinerantes. 
A cada edição, o prêmio contempla cinco artistas, que, além da bolsa, têm sua produção acompanhada por um crítico ou curador de arte. Exposições itinerantes com obras dos artistas premiados percorrem capitais de diferentes regiões do país.
Em paralelo ao Prêmio, a CNI, o SESI e o SENAI realizam o Projeto Arte e Indústria, que presta homenagem a artistas cujos processos de criação estão relacionados à produção industrial. Ao longo de suas três edições, foram homenageados os artistas brasileiros Abraham Palatnik, Amélia Toledo e Sérvulo Esmeraldo.

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