Sinfônica Jovem inicia temporada com homenagens às mulheres e ao centenário da Semana de 1922

Publicado em 31 de março de 2022

Após o concerto de retomada da Orquestra Sinfônica da Paraíba, que atraiu um grande público na semana passada, será a vez da Orquestra Sinfônica Jovem voltar a se apresentar depois de dois anos de pausa por causa da pandemia do Covid-19. Com regência do maestro Luiz Carlos Durier, a Jovem fará concerto nesta quinta-feira (31), às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, em João Pessoa, prestando homenagem às mulheres, no mês dedicado a elas, e aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922 e que iniciou o modernismo no Brasil.
A entrada para o concerto é gratuita, mas haverá limite de público de 400 pessoas, atendendo às medidas sanitárias determinadas pelo Governo do Estado durante a pandemia. Para isso, as pessoas interessadas em assistir ao concerto da OSJPB precisam retirar o ingresso na bilheteria da Sala de Concertos, a partir das 19h, e apresentar, na entrada, a carteira de vacinação de Covid, com, pelo menos, duas doses da vacina.
Os jovens músicos da orquestra paraibana voltam a subir no palco da Sala de Concertos para emocionar os presentes, iniciando com a execução da “Abertura Egmont, Op. 84”, do compositor alemão Ludwig Van Beethoven, que atuou na transição entre o classicismo e o romantismo.
Logo depois, será a vez da homenagem a mulher por meio de “Quatro Canções Indianas”, de autoria de Amy Woodforde_Finden, compositora chilena, naturalizada cidadã britânica, que deixou um legado de unir culturas, interpretando os sons e motivos da música da Ásia para um público europeu e americano. Compõem a música, as canções The Temple Bells, Less Then The Tust, Kashmiri Song e Till I Wake. O arranjo é de Percy E. Fletcher.
Uma obra do compositor francês Francis Popy vem em seguida. É a “Suíte Oriental (The Bayaderes, By The Ganges, The Almas e Patrol)”, que tem arranjo de Adolf Schmid. A homenagem à Semana de Arte Moderna acontece depois do intervalo, com a execução de composições de dois grandes nomes da música clássica mundial: a “Sinfonia n. 10 em Sol Maior, K. 74”, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, e a “Sinfonieta n. 1”, do brasileiro Heitor Villa-Lobos, considerado o compositor sul-americano mais conhecido de todos os tempos.
Sobre o repertório, o maestro Luiz Carlos Durier disse que, como no concerto anterior, o público vai ouvir músicas leves, alegres, divertidas e principalmente emocionantes, “porque nós estamos trazendo para o público música brasileira e música composta por uma mulher. A peça As Canções Indígenas é uma composição de Amy Woodford-Finden, e é a nossa homenagem, enquanto Orquestra Jovem, ao Mês da Mulher, porque a mulher é muito importante dentro do cenário do mundo, por serem mães e por serem mulheres”.
Ele destacou o sucesso do concerto de retomada da Orquestra Sinfônica da Paraíba, realizado na semana passada. “A nossa avaliação foi a mais positiva possível, visto que houve um grande interesse do público com a retomada dos concertos da Orquestras Sinfônica da Paraíba, o que nos deixou muito feliz, primeiramente, e um pouco entristecidos pelo fato de muita gente ter voltado por conta de não ter espaço em virtude da orientação das autoridades sanitárias de ter na sala de concerto apenas 80% do público. O que nós esperamos é que com a melhora da pandemia e com o distanciamento e o uso de máscara, nós possamos atender mais ao público, que é muito fiel aos concertos”, observou o maestro.
“E aqui vai o nosso caloroso convite àquelas pessoas que desejam assistir ao concerto da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba na próxima quinta-feira, 31 de março, onde nós estaremos felizes, bem afinados, preparados para fazer um belo espetáculo. Os jovens têm essa virtude nas mãos e na cabeça de se empenhar em fazer o melhor. Nós teremos um concerto com música brasileira e música universal, para que a gente se divirta bastante. Esse concerto vai ser uma comemoração também a Semana de 22, já que nós estamos trazendo Villa-Lobos, com a Primeira Sinfonieta, onde ele faz uma homenagem a Mozart. Por isso, no programa, as duas obras vêm em conjunto”, finalizou Durier.

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