Suplente de deputado estadual pelo PT processa ex-prefeito de Massaranduba, Paulo Oliveira, por danos morais e materiais

Publicado em 24 de outubro de 2024

O ex-prefeito do município de Massaranduba (PB) Paulo Oliveira, está sendo processado pelo suplente de deputado estadual Francisco Edilson da Silva Ribeiro (Noca Ribeiro), do PT, por danos morais e materiais, estando a causa tramitando no 1º Juizado Civil da Comarca de Campina Grande.
Conforme os Autos, Noca Ribeiro passou constrangimento por ter sido acusado pelo réu de ter supostamente praticado crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação) e sendo assim, foi constrangido ao receber intimação do poder judiciário, sendo processado injustamente, uma vez que a ocorrência policial foi juntada nos autos de forma fraudulenta, conforme consta na sentença da extinção de punibilidade.
Os advogados de Noca Ribeiro, Fábio José de Souza Arruda e Larissa de Oliveira Arruda, demonstram no processo que o fato causou uma movimentação muito intensa em Massaranduba, com todos comentando nos bares, praças, prefeitura e repartições públicas, gerando inúmeras falas e comentários a respeito da suposta prática de fato criminoso. Só que no decorrer do caso foi comprovado que o ex-prefeito praticou crime de falsificação de documento público e falsidade ideológica na tentativa de prejudicar o suplente de deputado estadual.

Noca Ribeiro tem apoio do deputado federal Luiz Couto

Na época Noca Ribeiro disputava uma vaga na Assembléia Legislativa da Paraíba com apoio do deputado federal Luiz Couto (PT), e Paulo Oliveira dava apoio ao também candidato a mesma vaga, Tovar Correia. Para prejudicar Noca ele falsificou um documento usando a assinatura do delegado Cícero Pereira, que no dia do suposto caso nem estava de plantão na delegacia da cidade. Com tudo descoberto, a Justiça absolveu o suplente de deputado e ficou provada sua inocência perante a sociedade, mas ele já havia sofrido constrangimento por ser uma pessoa pública, candidato a um cargo eletivo, e alvo de comentários injustos e mentirosos, incentivados pela ação criminosa do ex-prefeito.
Inocentado da injusta acusação, Noca Ribeiro moveu queixa-crime contra Paulo Oliveira por prática de injúria, falsificação de documento de ocorrência policial e difamação. Além do prejuízo moral, o suplente de deputado estadual ainda teve prejuízo financeiro superior a R$ 10 mil para poder se defender.
A pedido do Ministério Público foi extinta a punibilidade de Noca e agora ele processa o prefeito por crimes de injúria, calúnia a difamação, além do mesmo responder ainda por falsidade ideológica e falsificação de documento público.
Os advogados Fábio Arruda e Larissa Arruda demonstram que Noca Ribeiro além de humilhado, foi sensivelmente prejudicado moral e financeiramente, e pedem a condenação de Paulo Oliveira nos termos da lei pelos crimes praticados, além de uma indenização financeira por danos materiais no valor de R$ 20.000 (vinte mil reais); mais a condenação de indenização por danos morais de R$ 10.000 (dez mil reais).

Por Apolinário Pimentel

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