Todos os estados e o DF têm protestos contra reformas do governo Temer. Em campina Grande houve música e dança nas manifestações

Publicado em 1 de julho de 2017

Nesta sexta-feira (30), cidades de todos os estados e do Distrito Federal tiveram protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo de Michel Temer.
Os atos foram organizados por centrais sindicais e movimentos sociais e ocorreram em, pelo menos, 133 cidades brasileiras, segundo o levantamento feito pelo G1. Na estimativa dos organizadores, os protestos reuniram aproximadamente 193,4 mil pessoas pelo país. Nos dados da PM, foram 8.760.

Veja a situação em cada estado:

ACRE
Trabalhadores e centrais sindicais fizeram um ato no Centro de Rio Branco. O grupo se reuniu diante do Palácio Rio Branco e caminhou até o Terminal Urbano de Rio Branco. O protesto começou às 8h e terminou às 11h10. Houve ao menos 500 pessoas, segundo a organização; a PM não acompanhou o ato e, por isso, não fez estimativa.

ALAGOAS
Por volta das 6h, manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida Fernandes Lima, em Maceió. Também houve bloqueio na Avenida Assis Chateaubriand, no Pontal da Barra. As duas vias foram liberadas às 9h30. A organização do movimento e a polícia não informaram o número de participantes.
Houve um protesto no Centro de Maceió entre as 11h30 e 13h. Manifestantes caminharam pelas ruas da região. A organização e a PM falaram em 2 mil participantes.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a BR-101 em Rio Largo, no km 75, foi bloqueada às 5h40 e liberada às 7h40. Também houve bloqueios rodovias de União dos Palmares, Juqueiros e Delmiro Gouveia. Esses três trechos foram liberados por volta das 11h.
Rodoviários paralisaram as atividades entre as 8h e 12h. Servidores da Eletrobras e da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) também aderiram à paralisação.

AMAPÁ
Trabalhadores fizeram ato contra reformas no Centro de Macapá entre as 8h e 11h30. Não havia polícia no local. A organização informou a participação de mil pessoas.
Nas primeiras horas da manhã, macapaenses ficaram sem ônibus. Os coletivos fizeram uma paralisação de duas horas, de 6h às 8h. Um grupo fechou a Rodovia Duca Serra.
Categorias decidiram cruzar os braços. Entre elas, estão a dos bancários, dos servidores públicos em educação, dos servidores públicos federais civis e dos serventuários da Justiça.

AMAZONAS
Manifestantes fizeram uma passeata no Centro de Manaus entre as 9h30 e 11h30. O grupo percorreu as avenidas Ferreira Pena, Leonardo Malcher, Epaminondas e 7 de Setembro. O trânsito ficou parcialmente bloqueado nessas vias. Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas participaram do ato. Já a coordenação do movimento estimou 500.

BAHIA
Uma passeata começou por volta das 16h15 em Salvador. A manifestação saiu do Largo do Campo Grande, no centro da cidade, e seguiu até a Praça Municipal. O protesto foi encerrado por volta das 18h. A organização estima 30 mil participantes. A PM não divulgou números.
Rodoviários pararam os ônibus em fila na Avenida ACM, no sentido Paralela, em Salvador, por volta das 6h30, e os passageiros tiveram que desembarcar. Um grupo de manifestantes fechou todas as vias da região, que só começou a ser liberada às 10h45.
Em outros locais da cidade, os ônibus circularam normalmente. A estação de trens do Subúrbio de Salvador não abriu nesta sexta-feira. Mas o sistema de metrôs operou normalmente.
Uma caminhada fechou a Avenida Sete, no centro de Salvador, durante a manhã. A mobilização, feita por comerciários e bancários, acabou por volta das 11h30. Na região metropolitana, manifestantes bloquearam o cruzamento da região de Mataripe, em Madre de Deus, por volta das 5h.
Também houve fechamento de vias no Polo de Camaçari e na entrada de Lauro de Freitas, na Estrada do Coco. Três trechos da BR-101, em Itagimirim, Itabela e Teixeira de Freitas, ficaram bloqueados até por volta das 10h30.

CEARÁ
Protestos fecharam vias de Fortaleza nesta manhã. Houve congestionamentos nas avenidas 13 de Maio, da Universidade, Visconde do Rio Branco, Imperador e Domingos Olímpio. Servidores do Sindicato de Trabalhadores Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro) pararam cerca de 15 ônibus e esvaziaram os pneus dos coletivos.
Bancários aderiram à paralisação. A concentração dos grevistas aconteceu a partir das 9h, na Praça da Bandeira, no Centro de Fortaleza. O ato ocorreu na Praça do Ferreira entre meio-dia e 13h. Segundo a organização, participaram 50 mil pessoas. A PM não fez estimativa de público. O ato foi pacífico, mas comerciantes fecharam as portas por precaução.

DISTRITO FEDERAL
O DF amanheceu com estações do metrô fechadas. Os ônibus de todas as empresas também permaneceram nas garagens, apesar da determinação da Justiça para manter 50% do serviço.
Na BR-020, próximo ao Setor Mestre D’Armas, em Planaltina, manifestantes colocaram fogo em pneus por volta das 6h30. Nas rodovias do DF, as faixas exclusivas foram liberadas mesmo em horário de pico. Bancários, professores e servidores da Universidade de Brasília aderiram à paralisação.
O trânsito na Esplanada dos Ministérios foi bloqueado. As vias N1 e S1 foram fechadas pela Polícia Militar na altura da Rodoviária do Plano Piloto. Um cordão de revista da PM foi montado para monitorar bolsas e mochilas.
Militares da Força Nacional fizeram a segurança dos prédios dos ministérios.

ESPÍRITO SANTO
No início da manhã, grupos de manifestantes se reuníram em pelo menos três pontos da Grande Vitória: em frente à Rodoviária de Vitória; em Carapina, na Serra, e na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Segundo a organização, mil pessoas participaram de uma caminhada na Reta da Penha. Nos outros locais, não há informação do número de participantes. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) disse que, ao todo, 550 pessoas foram às ruas nesta sexta.
Os manifestantes se concentraram diante da rodoviária por volta das 6h30 e seguiram em passeata pelas ruas da capital. Houve confronto com a PM, que usou bombas de efeito moral para liberar o trânsito. Os três grupos de manifestantes se encontraram em frente à Assembleia Legislativa e, por volta das 13h15, começaram a se dispersar e o ato foi encerrado.
Os ônibus circularam normalmente na Grande Vitória.

GOIÁS
Manifestantes bloquearam a saída de ônibus de uma garagem em Goiânia durante a madrugada e o início da manhã, prejudicando a circulação, que só foi normalizada cerca de 5 horas depois.
Houve protesto e passeata na cidade pela manhã. Segundo a organização, o ato reuniu 3,5 mil pessoas; a PM não informou um número. Por volta das 8h30, os manifestantes seguiram para a Praça Cívica. Cerca de três horas depois, saíram em caminhada pela Avenida Goiás e em direção à Praça do Trabalhador, onde encerraram o protesto por volta das 12h30.

MARANHÃO
Grupos bloquearam os quatro portões de acesso ao Porto do Itaqui, em São Luís, e que é um dos principais entrepostos comerciais do Maranhão. Nem a PM, nem a organização do protesto divulgaram o número de manifestantes.
Categorias como as dos bancários, professores da rede pública estadual, vigilantes, petroleiros, motoristas e cobradores de ônibus e metalúrgicos disseram que cruzam braços nesta sexta.

MATO GROSSO
Manifestantes ligados ao Movimento Sem-Terra (MST) fizaram bloqueios em dois trechos da BR-364, nas cidades de Jaciara e Jangada. Os atos começaram por volta das 7h e terminaram às 10h.
Também foram registradas vias fechadas em Tangará da Serra e Barra do Garças. Nesta última cidade, houve uma passeata pela Avenida Ministro João Alberto. De acordo com a organização, houve 800 participantes; a PM fala em 200 pessoas.
Professores e servidores das redes estadual e municipal aderiram à paralisação. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), a paralisação atingiu 80% da rede estadual e 85% da rede municipal.
Professores, estudantes e funcionários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) fizeram uma concentração na guarita da UFMT, em Cuiabá.

MATO GROSSO DO SUL
Protestos fecharam escolas e rodovias no estado. Um grupo protestou no Centro de Campo Grande das 9 às 12h (de MS). A organização fala em 5 mil pessoas. A PM diz que foram 2 mil.
Durante a tarde, parte do grupo se juntou aos policiais civis que estão acampados em frente à sede do governo de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes, enquanto professores se reuniram em assembleia na Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems).
Dois trechos da BR-262 e um da BR-158, em Três Lagoas, amanheceram fechados e depois foram liberados. Segundo a PRF, no km 5 da BR-262 e no km 271 da BR-158, cerca de 90 pessoas participaram dos atos. A organização falou em 400 nos três locais.
Professores aderiram à paralisação em Campo Grande, Corumbá, Ladário e Dourados.

MINAS GERAIS
Protestos interromperam o funcionamento do metrô e bloquearam avenidas na Grande Belo Horizonte. O sindicato dos metroviários informou que o metrô ficaria parado da 0h às 23h59 desta sexta-feira. Não foi mantida uma escala mínima. Os ônibus funcionaram normalmente.
Manifestantes colocaram fogo em pneus na Avenida Cristiano Machado, no bairro Palmares, na Região Nordeste de Belo Horizonte. O protesto foi no sentido Centro, e a via foi liberada às 8h. A Avenida Padre Pedro Pinto, em frente à Estação Venda Nova, chegou a ser interditada, mas foi liberada às 7h30.
Um protesto no Centro de BH começou às 9h. Os manifestantes passaram pela Praça Sete e seguiram até a Praça da Assembleia. O ato terminou às 14h15 e nem a organização nem a PM divulgou estimativa de público.
Em Contagem, na Grande BH, manifestantes bloquearam a Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, no bairro Cidade Industrial. Na mesma cidade, outro grupo causou congestionamento no tráfego na Rodovia Fernão Dias, no sentido BH.
Nos centros médicos, 90% dos funcionários efetivos aderiram à paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede BH) informou que as escolas funcionaram parcialmente. As sete agências do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em Belo Horizonte ficam fechadas.

Interior de Minas
No Triângulo Mineiro, cerca de 50 manifestantes protestaram durante visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros, à cidade. Um grupo arremessou ovos na comitiva ministerial.
Em Uberlândia, servidores públicos aderiram à paralisação e, à tarde, houve manifestação contra as reformas trabalhista e previdenciária. Nesta manhã, houve ainda protesto em Uberaba.
No Norte de Minas, houve ato em Montes Claros, com bloqueio parcial da Avenida João XXIII.
No Centro-Oeste, manifestantes fecharam um trecho de acesso a Divinópolis na MG-050 por cerca de 1 hora. Cerca de 40 pessoas participaram do ato, segundo a PM – os organizadores não informaram um número. A via foi liberada por volta das 7h30.
Na Zona da Mata, houve bloqueio na BR-267 e ato no Centro de Juiz de Fora. A organização estimou um público de 10 mil pessoas na manifestação em Juiz de Fora, que acabou às 13h20. A PM não fez estimativas.
No Sul de Minas, manifestantes fecharam a via de entrada em Itajubá por 40 minutos. Também houve atos em Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha. Na região dos Vales, manifestantes fizeram uma caminhada em Timóteo. Segundo os organizadores, mil pessoas participam; a PM não divulgou estimativa. Também houve um ato em Governador Valadares.

PARÁ
Rodoviários paralisaram as atividades e fizeram protestos desde a madrugada na região metropolitana de Belém. Cerca de 1 milhão de passageiros foram prejudicados.
Por volta de 11h, um grupo de trabalhadores fez uma passeata saindo da Praça da República, em Belém. A organização estimou 10 mil participantes; a PM não divulgou número. O grupo se dispersou por volta de 13h40.
No início da manhã, manifestantes também bloquearam a Avenida Almirante Barroso. A via foi liberada por volta de 10h. Outro grupo fechou um trecho da avenida Arthur Bernardes, próximo ao Porto Miramar. A pista foi liberada por volta de 10h40, após quase cinco horas de interdição.
Houve um ato em Marabá, no interior do estado. Um grupo se concentrou em frente ao estádio Zinho Oliveira e partiu em caminhada. O ato terminou no bairro Cidade Nova.

PARAÍBA
GEDC1121Protestos contra o presidente Michel Temer fecharam ruas, rodovias e o Terminal de Integração nas primeiras horas desta sexta-feira em João Pessoa. Após liberar o terminal de ônibus do Varadouro, os manifestantes ocuparam o entorno do Parque da Lagoa, no Centro, e interditaram o trânsito no local. Segundo organização do protesto, cerca de 300 pessoas participam da manifestação. A PM não divulgou estimativa.
A rodovia BR-101, no trecho no km 123, próximo a João Pessoa, foi interditada às 8h, segundo Polícia Rodoviária Federal (PRF), e liberada por volta das 12h30.
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Em Campina Grande, manifestantes interromperam a saída dos ônibus da garagem da maior empresa de transporte coletivo da cidade. O Terminal de Integração, contudo, estava funcionando normalmente até as 7h desta sexta-feira. A maior concentração dos protestos aconteceu na Praça da Bandeira, no centro, onde os manifestantes uniram música, dança e discursos contra o Governo Temer.

PARANÁ
Houve protestos de sindicalistas e trabalhadores em Curitiba e algumas cidades do interior do Paraná. Metalúrgicos protestaram durante a manhã por cerca de duas horas. Funcionários da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) também se manifestaram em frente à empresa e seguiram em direção à BR-476. O trecho ficou totalmente interditado, nos dois sentidos. Na capital, os ônibus do transporte coletivo funcionaram normalmente desde o início da manhã.
Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, os ônibus do transporte coletivo foram impedidos de sair das garagens no início da manhã. Às 7h, os veículos começaram a circular.
Em Londrina, na região norte, os acessos ao Terminal Central foram bloqueados por volta das 6h, e os ônibus foram sendo liberados aos poucos. Algumas agências bancárias ficaram fechadas na região central de Curitiba e em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana.

PERNAMBUCO
À tarde, por volta das 16h30, manifestantes se concentraram na Praça do Derby e saíram em caminhada pela região central do Recife. A marcha seguiu pelas avenidas Agamenon Magalhães e Conde da Boa Vista até o cruzamento com a Rua da Aurora, onde teve início a dispersão, por volta das 18h40. Cerca de 30 mil pessoas participaram do ato, segundo a organização. A PM não divulga estimativa de público em manifestações.
Rodovias federais foram bloqueadas no estado durante a manhã. Na região metropolitana do Recife, as BRs 101 Norte e Sul foram afetadas por manifestações, assim como a BR-232, em Bonança, a BR-428, em Paudalho, e a BR-428, em Petrolina.
Na área central da capital, houve bloqueios em avenidas – um grupo de manifestantes ateou fogo na pista da Avenida Cruz Cabugá. O Metrô ficou fechado das 9h às 16h. O serviço do BRT do Corredor Norte-Sul foi paralisado para evitar que os passageiros ficassem presos nas estações pelos protestos.
Alguns motoristas e cobradores paralisaram coletivos na Avenida Guararapes, Conde da Boa Vista e Ponte Duarte Coelho, região central do Recife. Os ônibus pararam por volta das 6h e voltaram a circular às 12h15.
No Agreste pernambucano, manifestantes do MST fecharam um trecho da BR-232 em São Caetano. Eles colocaram fogo em pneus dos dois lados da pista. No Sertão, manifestantes realizaram um protesto na Praça do Bambuzinho, no Centro de Petrolina. De acordo com a organização, mais de 1 mil pessoas estavam no local. A PM não acompanhou.

PIAUÍ
Motoristas e cobradores do transporte público de Teresinaparalisaram atividades às 6h e bloquearam as principais vias no Centro da cidade. A categoria e PM não informaram o número de participantes no ato. Durante o movimento, apenas 30% da frota foi mantida. A maioria dos veículos deveria voltar a circular às 12h, mas as empresas decidiram não colocá-los nas ruas.
Houve confronto entre PMs e manifestantes no centro da capital. Um grupo teria tentado forçar o fechamento de uma loja que não aderiu à paralisação. A manifestação terminou por volta do meio-dia, e a organização estimou 2 mil participantes. A PM não divulgou números.

RIO DE JANEIRO
rioNo fim da tarde, manifestantes começaram a se concentrar em frente à Candelária, no Centro do Rio, de onde partiram em passeata. O protesto seguia pacífico até o grupo começar a dispersar, por volta das 20h.
Nesse momento, começou uma confusão, houve correria e um homem ficou ferido na cabeça. Bombas e fogos podiam ser ouvidos e houve relato de uso de gás de pimenta.
Por volta das 20h30 um grupo ateou fogo em lixo no meio da A Avenida Presidente Vargas, que precisou ser fechada da altura da Cidade Nova à Avenida Rio Branco. Os Bombeiros foram acionados e combatiam as chamas por volta das 20h40.
Nem a organização do ato nem a PM deram estimativa de participantes.
Protestos em vias importantes dificultavam a circulação no Rio de Janeiro pela manhã. A cidade entrou em estágio de atenção por causa dos protestos e do trânsito acima do previsto.
Manifestantes fecharam a Linha Vermelha, a saída para a Avenida Brasil da Ponte Rio-Niterói, a própria Avenida Brasil e o acesso ao aeroporto do Galeão. Houve uma manifestação no saguão do aeroporto Santos Dumont.
A associação de Docentes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) realiza um ato na Rua Pinheiro Machado, Zona Sul do Rio, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual.
Metrô, trem, VLT, BRT e ônibus funcionavam normalmente pela manhã. Segundo as operadoras, eles foram reforçados para absorver o aumento da demanda devido aos bloqueios em grandes vias. A Prefeitura recomenda que a população utilize o transporte público para circular.
No interior do estado, protestos fecharam a BR-356 e a BR-101, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Em Macaé, petroleiros ocuparam a Ponte da Barra por cerca de 50 minutos e foram para a Praça Veríssimo de Mello, no Centro.
Na Costa Verde do RJ, um grupo fechou a BR-101, no km 484, em Angra dos Reis, às 5h40. A via foi liberada por volta das 9h.

RIO GRANDE DO NORTE
Natal amanheceu sem ônibus nesta sexta. Apesar de o Tribunal Regional do Trabalho do RN ter determinado que pelo menos 70% da frota fossem colocados em circulação, os veículos não deixaram as garagens. Foram registrados bloqueios em cinco municípios: Natal, Ceará-Mirim, Maxaranguape, João Câmara e Mossoró.
Professores de escolas municipais de Natal, bancários, policiais civis e trabalhadores da saúde aderiram à paralisação.
Por volta das 15h, manifestantes se concentraram no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, na capital. Às 16h20, eles seguiram em passeata em direção à Árvore de Mirassol. A organização não divulgou número de participantes, e a PM disse que não faria estimativa de público.

RIO GRANDE DO SUL
Protestos bloquearam garagens de ônibus e rodovias pelo Rio Grande do Sul. Por volta das 6h45, a saída das garagens de todas as linhas de Porto Alegre foram liberadas, conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Sete ônibus foram apedrejados pela manhã.
Também houve interrupção no trânsito de ruas e avenidas de Porto Alegre. O serviço de trens entre Porto Alegre e Novo Hamburgo foi interrompido na madrugada, mas retomado por volta das 6h30, com passe livre.
Em Sarandi, no Norte do estado, manifestantes queimaram pneus na altura do km 144 da BR-386, o que provocou uma interdição parcial. Professores de escolas estaduais e municipais, bancários e parte dos serviçores da Justiça aderiram à paralisação.
As manifestações encerraram por volta das 15h30, após um grupo concluir o percurso até o Palácio Piratini. No início da noite, havia uma pequena movimentação na Esquina Democrática, segundo a Brigada Militar.

RONDÔNIA
Mais de 30 categorias paralisaram as atividades em Rondônia em atos contra a reforma trabalhista e da previdência.
Em Porto Velho, o movimento se reuniu na Praça das Três Caixas d’Água e saiu em passeata por volta das 10h. Os manifestantes percorreram as Avenidas Carlos Gomes, Farquar, Sete de Setembro, Marechal Deodoro e por fim retornaram a Carlos Gomes por volta das 11h30. Segundo a organização, cerca de 2 mil pessoas participaram do movimento. A PM não acompanhou o ato.
Por causa da mobilização, alguns serviços estão suspensos nesta sexta-feira no estado, como a educação e o atendimento bancário. Também houve protestos nas cidades de Vilhena e Ji-Paraná.

RORAIMA
Manifestantes bloqueiam duas avenidas de Boa Vista – Av. Brigadeiro Eduardo Gomes e Av. Venezuela, trecho urbano da BR-174. As vias foram fechadas às 6h. De acordo com a o presidente da Central Sindical e Popular Conlutas de Roraima, Kardec Jackson, 50 pessoas participavam do ato até as 8h. A Polícia Militar não acompanhou o protesto.
Professores da capital, bancários e trabalhadores da saúde aderiram à paralisação.

SANTA CATARINA
Nove trechos em três rodovias federais e uma estadual tiveram bloqueios pela manhã no estado. Pelo menos em quatro cidades serviços ficaram comprometidos e houve manifestação nas ruas. O transporte coletivo foi afetado na Grande Florianópolis, onde ônibus não circularam por três horas, das 8h às 11h.
Na BR-282, houve confronto entre a polícia e manifestantes. Bombas de efeito moral foram jogadas para tentar liberar o trânsito. Duas pessoas ficaram feridas, segundo os participantes. Após ação da PM, por volta de 6h50, o grupo se dispersou, e a rodovia foi liberada. Os manifestantes afirmam que o ato teve aproximadamente 200 manifestantes. A PRF falou em 50 pessoas.
Em Navegantes, a BR-470 foi totalmente bloqueada no km 8 por uma hora e meia, desde as 5h30. Cerca de 200 pessoas estavam na rodovia, segundo a PRF, e aproximadamente 400, segundo os manifestantes. Por volta das 7h, outro grupo bloqueou o km 110 no sentido Norte da BR-101. A PRF disse que a rodovia foi liberada às 8h.
Em Chapecó, os ônibus das primeiras horas da manhã não foram até o terminal urbano. Em Araranguá, no Sul, trabalhadores fazem uma caminhada pelas ruas da cidade com cerca de 1 mil pessoas, de acordo com organizadores. A PM não fez estimativa.
Também houve atos em Blumenau, Lages e Joinville.

SÃO PAULO
spManifestantes contra as reformas da previdência e trabalhista protestaram na Avenida Paulista na tarde desta sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo Temer. O ato começou por volta das 16h30 em frente ao Masp.
Na Paulista, um grupo ateou fogo em um pato inflável perto da sede da Fiesp. O animal amarelo foi símbolo de campanha da federação nos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff.
O ato seguiu pela Rua da Consolação, onde se dividiu em dois: a maioria ficou na Praça Roosevelt e o restante seguiu até o Viaduto do Chá, em frente à sede da Prefeitura de São Paulo, onde houve um princípio de tumulto.
Uma das organizadoras do protesto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estima que 40 mil pessoas participaram. A PM não divulgou número de participantes.
No fim da tarde, a PM informou que deteve um grupo de pessoas com facas e usando coletes balísticos na Rua da Consolação. A assessoria de imprensa da PM não soube precisar o número exato de detidos. Eles foram levados ao 4º Distrito Policial, na Consolação.
Pela manhã, o transporte público funcionava normalmente na Grande São Paulo, mas manifestantes interditaram vias e rodovias da região desde cedo – Anchieta e Régis Bittencourt foram afetadas.
Acessos aos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul, e de Cumbica, em Guarulhos, foram bloqueados, e manifestantes chegaram a entrar no saguão de Congonhas. No Centro da capital paulista, houve bloqueio na Avenida São João e a Polícia Militar jogou bombas de gás contra os manifestantes.

Interior de SP
Na Baixada Santista, sindicalistas e trabalhadores fizeram protestos e bloquearam vias de Santos e São Vicente. Além da paralisação das centrais sindicais, trabalhadores do Porto de Santos iniciaram uma greve de 48 horas nesta sexta.
Em Ribeirão Preto, houve atos em frente à Prefeitura, na Esplanada do Theatro Pedro II, além da entrada do campus da USP e um trecho da Rodovia Anhanguera.
Na região de Campinas, houve bloqueio de vias e a Rodovia Santos Dumont (SP-075) foi interditada. Petroleiros da Replan, em Paulínia, iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta manhã.
Centrais sindicais também fecharam uma avenida e uma rodovia em Jundiaí. Em Sorocaba, transportes urbano, intermunicipal, rodoviário e de fretamento estavam 100% parados, mas voltaram ao normal no início da tarde.
Em São Carlos, estudantes e trabalhadores fazem passeata na principal avenida da cidade. Segundo a PM, o ato reuniu 300 pessoas; organizadores estimaram 800.
Em Itapetininga, serviços de transporte urbano, intermunicipal, rodoviário, de fretamento e de cargas também pararam, afetando cidades da região. Em Limeira, a paralisação do transporte público afetava cerca de 50% da frota.
No Vale do Paraíba, manifestantes bloquearam a Rodovia Presidente Dutra e a entrada de fábricas na região de Pindamonhangaba. Ônibus circulam normalmente nas cidades da região.
Em Bauru, manifestantes fizeram uma passeata pela Avenida Rodrigues Alves até a Nações Unidas. O ato terminou às 9h. Os organizadores estimaram 1,2 mil participantes; a PM falou em 600. Também houve atos em Marília, Tupã e Assis.
Em São José do Rio Preto, uma manifestação começou às 10h e terminou por volta do meio-dia. Segundo organizadores, 1 mil pessoas fazem passeata em direção ao terminal rodoviário. A PM não deu estimativa.
Em Presidente Prudente, houve um protesto pela manhã na Praça Nove de Julho. Segundo a PM, cerca de 70 pessoas participaram. A organização não divulgou número de participantes. Da praça, o grupo seguiu em caminhada até o Ministério do Trabalho.

SERGIPE
sergipeDurante a tarde, por volta das 14 horas, manifestantes se concentraram na Praça General Valadão, no Centro de Aracaju. Mesmo com chuva, eles seguiram em passeata pelas ruas da cidade onde, por volta das 17h40, encerram o dia de protestos. Os organizadores estimam 15 mil participantes, e a PM não dá números.
Três trechos da BR-101 foram fechados nesta manhã, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Organizadores e polícia não informaram quantas pessoas participaram dos atos.
Em Aracaju, ônibus não circulam desdes as primeiras horas do dia. Houve atos na ponte do Conjunto João Alves Filho, município de Nossa Senhora do Socorro, que faz divisa com a capital e na Rodovia Marechal Rondon, em frente à garagem de uma empresa de ônibus, no município de São Cristóvão.
Um falso manifestante foi preso na BR-235, na divisa entre Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. Ele aproveitou o ato para tentar assaltar motoristas.
Bancários, professores, trabalhadores da saúde e servidores da Justiça aderiram à paralisação.

TOCANTINS
Manifestantes percorrem a avenida Juscelino Kubitschek nesta sexta em Palmas. A organização disse que mais de 1 mil pessoas participam do ato. A PM não informou o número de manifestantes. A concentração começou por volta das 8h, em frente ao Colégio São Francisco, na quadra 110 Norte, e terminou em fente ao Palácio Araguaia, na praça dos Girassóis.
G1

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