Vacinas da AstraZeneca chegam ao Brasil vindas da Índia

Publicado em 23 de janeiro de 2021

Desembarcou no final da tarde desta sexta-feira no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o primeiro lote da vacina contra covid-19 da AstraZeneca-Oxford, num total de 2 milhões de doses fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia autorizado ainda no domingo o uso emergencial dessas doses da vacina, fruto de uma parceria firmada com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O lote dessa vacina – que era a aposta inicial do governo federal para deflagrar o plano de imunização – atrasou uma semana para chegar ao País, segundo os planos iniciais do governo.
Segundo a Fiocruz, após os trâmites alfandegários, as vacinas vão seguir diretamente para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para desembarque e trajeto até a fundação.
Após o aval da Anvisa no domingo, o Brasil iniciou a vacinação contra covid-19 em caráter emergencial com o uso inicialmente de 6 milhões de doses da chinesa CoronaVac.
Nesta sexta, o órgão regulador autorizou o uso emergencial de outros 4,8 milhões de doses da vacina chinesa, que foram envasadas no país pelo Instituto Butantan.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, o uso emergencial de 4,8 milhões de doses da CoronaVac envasadas pelo Instituto Butantan. A decisão se estende às doses que ainda terão a produção finalizada nos próximos meses. O instituto entregar 46 milhões de unidades da CoronaVac até abril – a conta considera unidades já importadas ou envasadas -, mas ainda aguarda a chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da farmacêutica chinesa Sinovac.
o último domingo, 17, a agência aprovou o uso emergencial de 6 milhões de doses que foram importadas prontas pelo Butantan. Minutos mais tarde, a campanha de vacinação começou, em São Paulo. No dia seguinte, no resto do País.
A Anvisa permite que vacinas ainda com estudos em andamento sejam aprovadas para uso emergencial. Uma exigência é que estudos em fase 3 tenham sido conduzidos no Brasil. A agência também aprovou, no domingo, 17, o uso emergencial de dois milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca. O produto deve desembarcar nesta sexta-feira, 22, no Brasil. A agência aponta ainda incertezas sobre a eficácia destes imunizantes, mas ressalta que o benefício do uso para amenizar a pandemia supera este ponto.
A relatora Meiruze Freitas repetiu que o Butantan deve cumprir o termo de compromisso, assinado no último domingo, e entregar até o dia 28 de fevereiro os dados de imunogenicidade da CoronaVac. O dado mostra a capacidade de a vacina estimular o organismo a gerar anticorpos contra a covid-19.
A relatora ainda pediu que o Butantan envie regularmente estudos de estabilidade do produto, que servem para avaliar o prazo de validade. Ela também afirma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve alertar os profissionais de saúde sobre a diferença na apresentação do produto aprovado no domingo, 17, para aqueles que são envasados no Butantan. A vacina que chegou pronta da China é entregue em frasco-ampola com uma dose do imunizante. Já aquela envasada no País tem capacidade para 10 aplicações e precisa ser usada em no máximo 8h.
Foto: Willian Moreira / Futura Press
Terra

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