Veneziano e Nilda Gondim justificam assinatura no pedido de prorrogação da CPI da Covid-19

Os senadores paraibanos da bancada do MDB, Veneziano Vital do Rego e Nilda Gondim atenderam ao pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de prorrogação do prazo da CPI por mais 90 dias e assinaram o documento, cujas investigações, caso seja aceito o pedido, deverão se estender até novembro.
A comissão está apurando ações e omissões do governo federal no âmbito da pandemia, assim como os recursos da União encaminhados aos estados e municípios. O prazo da comissão é de 90 dias, e pode ser prorrogado por igual período.
Nilda Gondim afirmou que ela e o filho assinaram o pedido por convicção e coerência, pois acreditam que a CPI não pode acabar em pizza.
“Essa CPI tem que apurar todas as denúncias de forma séria, apartidária, olhando à luz dos documentos, dos fundamentos das denúncias e continuar. A CPI precisa de tempo para ouvir, fazer uma conclusão séria e não terminar em pizza”, avaliou.
A senadora rebate ainda os argumentos de que a CPI se trata somente de um ato de revanchismo contra o presidente Bolsonaro. Segundo ela, os que são contra é porque não têm como contestar a realidade dos fatos e usam de sofismas, de querer tentar enganar a si próprio e aos outros usando argumentos improcedentes.
“Essa á uma maneira de querer ofender de forma grotesca as pessoas que vão ser ouvidas. Teve até deputado que foi depor com colete à prova de bala. Querem intimidar, mas são pobres nos argumentos. Não se pode contestar algo que é verdadeiro”, disse.
A comissão foi iniciada no dia 27 de abril, com previsão de fim no dia 7 de agosto. O requerimento de Randolfe não entrou na pauta de votação. A questão ainda não é unânime dentro do grupo de sete senadores de oposição ou independentes ao governo que integram o colegiado, formado por 11 parlamentares titulares e sete suplentes.