Virando a página: IEL entra 2020 com mais inovação e sustentabilidade

Publicado em 30 de janeiro de 2020

O desafio imposto pela inovação tem levado a indústria a rever os modelos de negócios com a adoção de tecnologias como a robótica, a inteligência artificial e o big data. O mercado otimista, refletindo as projeções de crescimento econômico para o próximo ano, indica o momento oportuno para as organizações buscarem ainda mais eficiência operacional.
Em sintonia com esse cenário, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) se reposiciona no mercado e foca em programas como Talentos para Indústria, Educação Executiva e Consultoria Empresarial em Gestão da Inovação, bem como estimula a conexão entre a indústria brasileira, centros de conhecimentos e organizações nacionais e internacionais interessados na materialização de pesquisas e desenvolvimento de produtos.

Em entrevista para a Agência CNI de Notícias, o superintendente do IEL, Eduardo Vaz, explica os impactos dessa transformação para o mercado:
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O que impulsionou o IEL a se reposicionar no mercado?
EDUARDO VAZ – A necessidade de preparar os empresários brasileiros para esse novo momento que o mundo vive, tanto na economia quanto no mercado, além da importância da adequação da indústria para o objetivo 4.0. A nossa expectativa é fomentar a competitividade e a produtividade, elementos que ajudam a melhorar nosso Produto Interno Bruto (PIB) e nossas exportações. Com o dinamismo empregado nos programas pretendemos dar sustentabilidade ao IEL, ofertando inovação para a gestão e para a administração dos negócios.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O IEL está preparando mudanças no portfólio?
EDUARDO VAZ – Sim, estamos revendo o portfólio, fazendo adequações para o contexto da Indústria 4.0. Para além da adoção de novas tecnologias, as empresas precisam inovar nos seus modelos de negócios. Nesse sentido, o IEL poderá contribuir com a oferta de programas de educação executiva, e de gestão da inovação que estimulem as organizações a incorporarem novos modelos de atuação.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Na sua visão, quais são os desafios dos gestores?
EDUARDO VAZ – Gestão é o foco de atuação do IEL. Sendo assim, programas de desenvolvimento de novas lideranças empresariais compõem o nosso portfólio de educação executiva. Acreditamos que, além da adoção das novas tecnologias, os gestores têm o desafio de engajar mais e melhor os talentos humanos de que dispõem.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – A reformulação do portfólio envolve novas parcerias?
EDUARDO VAZ – Recentemente, colegas de trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com conhecimento na área de relações internacionais e propriedade intelectual, cooperaram na montagem de conteúdos de programas, inclusive ministraram aulas. Foi valoroso empregarmos o capital intelectual e a expertise da CNI no nosso programa de Relações Governamentais, exatamente no momento em que as empresas brasileiras e multinacionais desejam aprender ou reaprender a se relacionar com o poder público.
Estamos discutindo com as áreas da CNI sobre a curadoria de conteúdos para construção de produtos do IEL que já tenham demanda. Também ampliaremos as parcerias com universidades e escolas de negócios consolidadas no país e no exterior buscando apoio no desenvolvimento de produtos do IEL com foco nas empresas brasileiras.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Os bons resultados conquistados no ano passado contribuíram para a renovação do portfólio?
EDUARDO VAZ – Temos em torno de 2 mil empresas clientes do IEL, em todo o Brasil, considerando pequenas, médias e grandes. Nesse universo, os aprendizados acumulados estão contribuindo para essa renovação do portfólio e do modelo da atuação do IEL. Como exemplo, o programa Inova Talentos, inicialmente demandado pelas áreas de pesquisa e desenvolvimento das empresas, hoje está sendo incorporado por algumas empresas como programa Corporativo de Atração e Retenção de Talentos, cobrindo áreas como Gestão Industrial, Inovação Social e Organizacional.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Qual projeto foi desenvolvido a partir do interesse da área de recursos humanos?
EDUARDO VAZ – Um bom exemplo que está transformando o Inova Talentos em programa corporativo pertence a Unilever. O próprio setor de recursos humanos criou o programa Mulheres Engenheiras para atrair um número maior de mulheres para atuarem em uma atividade desenvolvida principalmente por homens. Fizemos a seleção dessas mulheres pelo programa e adquirimos expertise.
Hoje, no quadro geral do Inova Talentos as mulheres a já representam 51%. Elas estão nas atividades de pesquisa e desenvolvimento nas áreas industriais, de P& D e nos diversos setores da manufatura. Em pouco mais de cinco anos o Inova Talentos computa cerca de 1.500 egressos e taxa de empregabilidade superior a 65%.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – A área de talentos do IEL também contempla o programa de estágio. O que muda nesse programa a partir de 2020?
EDUARDO VAZ – O programa contará com uma plataforma digital para atrair os novos talentos. Por meio dela o jovem conhecerá a oferta de vagas de estágio das empresas e terá espaço para cadastrar seu currículo. Além da ferramenta que desperta interesse nos estudantes, principalmente por apresentar uma diversidade de tipos e portes de empresas parceiras.
Também vamos lançar outros desafios aos novos talentos do programa de estágio. Agregaremos valor à vivência no primeiro emprego considerando a experiência adquirida na empresa como relação hierárquica, comportamental e aceite de propostas inovadoras.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O IEL continuará oferecendo consultorias para as empresas?
EDUARDO VAZ – Vamos focar ainda mais na gestão da inovação para ajudar as empresas com novos modelos de negócios. Intensificaremos programas como o Lean Office criado para que as empresas possam agilizar seus processos, reduzir custos operacionais e implantar um sistema de melhoria contínua em áreas administrativas e em atividades de apoio e serviços.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Qual sua avaliação sobre o IEL agora como Instituição Científica Tecnológica e de Inovação (ICT)?
EDUARDO VAZ – Teremos mais autonomia e agilidade na condução das iniciativas, na administração dos recursos e nos pagamentos de bolsas para projetos de Gestão da Inovação. O modelo da ICT está sendo desenhado contemplando os formatos para atuação com empresas públicas e privadas. Logo teremos mais novidades por aí!

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