Vital Filho aparece como suspeito de receber dinheiro para garantir apoio ao PT

Publicado em 28 de junho de 2017

A denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sobre a existência de uma suposta organização criminosa, que seria comandada pelo presidente Michel Temer, traz o nome do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, como um dos beneficiários do esquema que pagou propina a senadores para garantir apoio do PMDB ao PT em 2014. Na época, Vitalzinho era senador pelo PMDB. A citação pode ser conferida na página 53, da peça acusatória do inquérito 4483.

De acordo com a denúncia, em 2014 havia um risco de o PMDB não apoiar o PT, o que fez o então ministro Guido Mantega a acionar o empresário Joesley Batista para tentar comprar o apoio do PMDB por meio de pagamentos feitos a senadores do partido.

Ainda segundo a denúncia feita por Janot, esses pagamentos foram retirados da conta-corrente da propina para o PT, que seria oriunda decorrente de negócios conseguidos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por intervenção de Mantega.

A denúncia também traz o nome do vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior, que na época era deputado federal, como um dos beneficiários do esquema. A citação do peemedebista aparece na página 7, na íntegra da cota do inquérito de nº 4483. No documento, Janot elenca todas as razões que o motivaram a apresentar a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

EM NOTA, VITALZINHO NEGA
Em nota, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), o paraibano Vital do Rêgo Filho, se defendeu da denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que acusa o ex-senador da Paraíba de ser um dos beneficiários do esquema que pagou propina a senadores para garantir apoio do PMDB ao PT em 2014.

De acordo com a assessoria do ministro, Vital não recebeu nenhum recurso ilícito da JBS, ao contrário do que disse o dono da empresa, Joesley Batista. “Em 2014, quando disputou o governo da Paraíba, Vital do Rêgo Filho recebeu doações legais do Grupo JBS. Elas estão na prestação de contas já analisada e aprovada pela Justiça. O ministro Vital desconhece os fatos narrados pelo delator e está à disposição das autoridades para prestar mais esclarecimentos”, diz a nota enviada ao Portal Correio.

De acordo com a denúncia de Janot, em 2014 havia um risco de o PMDB não apoiar o PT para a reeleição de Dilma, o que fez o então ministro, Guido Mantega, acionar o empresário Joesley Batista para tentar comprar o apoio do PMDB por meio de pagamentos feitos a senadores do partido.

Ainda segundo a denúncia, esses pagamentos foram retirados da conta-corrente da propina para o PT, que seria oriunda de negócios conseguidos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por intervenção de Mantega.
Portalcorreio

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