Acusado de mandar matar Margarida Maria Alves vira nome de rua em Campina Grande
Publicado em 25 de agosto de 2022
A Câmara Municipal de Campina Grande foi palco de mais uma polêmica. Aprovou um projeto de lei para nomear uma rua da cidade em homenagem a José Buarque de Gusmão, Zito Buarque, acusado de ser um dos mandantes da morte da líder sindical paraibana Margarida Maria Alves.
A vereadora Jô Oliveira (PCdoB) criticou o projeto, de autoria do vereador Waldeny Santana, do União Brasil. “Aproveito para registrar que votamos contra ao projeto; aliás, único voto. Precisamos resguardar as lutas e memória de Margarida Maria Alves”, escreveu no Twitter.
A aprovação do projeto rendeu muita polêmica nas redes sociais. Especialmente de pessoas que admiram a história de Margarida, morta com um tiro de espingarda em Alagoa Grande, onde atuava como líder dos canavieiros.
Zito Buarque era médico, usineiro e empresário, além de diretor do Campinense Clube. Chegou a ser preso sob a acusação de ter mandado matar Margarida, mas nunca assumiu o assassinato. Sempre negou. Ele faleceu vítima de câncer em fevereiro de 2019.
DaParaiba