Cobrança de contas de água no ´Aluízio Campos´ já está gerando confusão e dúvidas para futuros moradores

Publicado em 4 de setembro de 2019

Os futuros moradores de apartamentos no complexo residencial Aluízio Campos, em Campina Grande – PB, ainda nem conhecem seus imóveis, mas já estão vivendo um clima entre preocupação e revolta, além de terem muitas dúvidas sobre como realmente será feito o processo de cobrança nas contas de água nos condomínios.
Com previsão de entrega para o mês de outubro próximo, quando comemora-se o dia da cidade, o condomínio residencial vem sendo alvo nos últimos dias de debates entre os futuros moradores, a Companhia de Abastecimento de Água e Esgotos da Paraíba – Cagepa, a construtora e a prefeitura municipal, responsável pela obra. Tudo começou na última reunião de futuros moradores de apartamentos, na última terça-feira (3) quando houve a informação de que a cobrança seria feita numa única conta e o valor dividido por igual para todos.
Entretanto, houve também a informação de que se alguém não pagasse isso poderia prejudicar todos os moradores com a possível suspensão do abastecimento de água no bloco de apartamentos. Além disso, há também o fator do gasto, já que uns usam mais água que outros, e nesse caso quem consome menos pode pagar por quem consome mais.
Os moradores são unânimes em pedir que haja cobrança individual, com um hidrômetro em cada apê. E os hidrômetros individuais até existem, só que segundo a direção da Cagepa há uma legislação que proíbe o acesso dos leituristas aos andares do prédio para contar o consumo. É preciso que os hidrômetros estejam na parte térrea do prédio. O que não acontece no Aluízio Campos.
No condomínio, na parte térrea, há apenas um hidrômetro por bloco. Seria necessária, então, a escolha de uma pessoa/moradora para ficar responsável em receber a conta, dividir os valores por cada usuário, receber o dinheiro e pagar a conta. Isso tem causado revolta e dúvida entre os futuros moradores do setor.

LEI NACIONAL
Há uma lei nacional sancionada pelo então presidente Michel Temer, em 2016, que estabelece que os novos edifícios são obrigados a adotar hidrômetros individuais para medir o consumo de água por apartamento. O problema é que a lei foi sancionada para entrar em vigor dentro de cinco anos, ou seja, em 2021. Em 2016 as obras do Aluízio Campos já haviam sido iniciadas. Mesmo assim se supõe que os responsáveis pela obra, no caso a prefeitura municipal juntamente com a construtora, tenha conhecimento da lei e já deveria ter colocado os hidrômetros na parte térrea dos blocos de apartamentos.
Entretanto eles foram colocados em cada andar, de forma individual por apartamento, onde os leituristas da Cagepa não podem ter acesso. E apenas um foi colocado na parte terra, para a medicação única de gasto e posterior divisão de valores com os moradores.

E AGORA?
Essa é a pergunta básica que todos estão fazendo. Como resolver o problema? A direção da Cagepa já tranquilizou os futuros moradores informando que todos terão cobrança de forma individual, só que para isso foi preciso um acordo com a construtora para que os hidrômetros sejam mudados de lugar, ou seja, retirados dos apês e instalados na parte térrea. Surgem outras dúvidas: mais gasto? Mais tempo pra entregar a obra? Mudança na estrutura física do bloco residencial? Isso não foi explicado ainda.

ENERGIA
Por outro lado, há informações de que todo esse problema também já aconteceu com os contadores de energia. Então a Energisa precisou fazer o mesmo processo de mudança para que a cobrança ocorra normalmente e que cada consumidor pague pelo seu gasto.

LIXO
Quanto ao recolhimento de lixo no novo bairro de Campina Grande parece que não haverá problema. A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente- SESUMA, já definiu que a coleta será feita em duas etapas: às segundas, quartas e sextas, a convencional, o lixo porta a porta; e terças, quintas e sábado, a seletiva, com produtos recicláveis.

 

Por Apolinário Pimentel
Da Redação

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