Documento mostra como o advogado de Trump pretendia inverter o resultado da eleição americana

Publicado em 12 de agosto de 2023

 

Um documento divulgado pelo jornal “The New York Times” revelou detalhes do plano da campanha de Donald Trump para fraudar a eleição presidencial de 2020.
O plano era alterar o resultado da votação em estados decisivos onde Joe Biden venceu. No sistema eleitoral americano, o voto é indireto e os estados têm pesos diferentes na contagem final. O eleitor é representado pelos delegados, que votam do colégio eleitoral com base no resultado das urnas. Para vencer a eleição, o candidato precisa receber pelo menos 270 votos.
O documento revelado nesta quarta-feira (9) é do dia 6 de dezembro de 2020. Nele, estava a estratégia da campanha para recrutar falsos delegados em seis estados, para que eles declarassem Donald Trump como vencedor.
A segunda parte do plano não chegou a acontecer. A ideia era que, no dia da confirmação do resultado da eleição, 6 de janeiro de 2021, o Congresso recebesse os envelopes com os votos falsos e envelopes com os votos verdadeiros. E que o ex-vice-presidente Mike Pence, que liderou a sessão, escolhesse os envelopes falsos, que dariam a vitória a Donald Trump.
Quem assinou o documento foi um dos advogados da campanha do ex-presidente, Kenneth Chesebro. No texto, ele admitiu que o esquema era uma “estratégia controversa” e que provavelmente seria rejeitada pela Suprema Corte.
O documento está sendo considerado peça central do processo do Departamento de Justiça contra Donald Trump sobre a tentativa dele de mudar o resultado da eleição presidencial de 2020. Os promotores classificaram como uma conspiração criminal para fraudar a eleição.
G1

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