Dono da Aliança Comunicação é preso em Operação da PF, nesta terça
Publicado em 19 de fevereiro de 2019
O dono da Aliança Comunicação, o empresário Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva, foi preso em uma operação da Polícia Federal denominada Operação Fantoche, nesta terça-feira (19). Conforme noticiado no início da manhã, em Pernambuco, Luiz Otávio já havia sido preso pela PF em 2013, na Operação Esopo (esta buscava combater fraudes em licitações e desvio de recursos públicos). A Aliança Comunicação é a empresa que coordena o São João de Campina Grande desde o ano de 2017.
O empresário paraibano Buega Gadelha, presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP-PB), também é alvo de mandado de prisão na Paraíba pela Operação Fantoche, no entanto, o mandado de prisão ainda não foi cumprido porque o presidente da FIEP-PB não foi encontrado pela equipe de policiais. O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, foi preso nesta mesma operação, em Pernambuco.
Três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária estão sendo cumpridos na Paraíba. A Operação Fantoche tem como alvo a desarticulação de uma organização criminosa voltada para a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Esta operação está agindo em diversos estados. Ao todo, estão sendo cumpridos 40 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária, nos estados de Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Alagoas. A ação é desempenhada com o apoio do Tribunal de Contas da União e, ao todo, conta com a participação de 213 policiais federais e oito auditores do TCU
As investigações apontam que um grupo de empresas sob o controle de um mesmo núcleo familiar atua de forma contínua desde o ano de 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do intitulado sistema “S”.
Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões decorrentes desses contratos.
Paraibatododia
