É hoje: caminhada da Paz – pelo fim da violência contra a mulher marca quatro anos da barbárie de Queimadas

Publicado em 12 de fevereiro de 2016

A Prefeitura Municipal de Queimadas, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semudes), realiza nesta sexta-feira (12), a “Caminhada da Paz – pelo fim da violência contra a mulher”. A concentração se dará no Pátio do Povo, a partir das 8h. A data marca ainda o aniversário de quatro anos de morte das queimadenses Michele Domingos da Silva, 29 anos e Isabela Pajuçara Frazão Monteiro, 27 anos que foram violentadas e brutalmente assassinadas. Fato este, que ficou nacionalmente conhecido como a “Barbárie de Queimadas”.

Estarão presentes ao evento o Centro de Referência da Mulher Fátima Lopes, Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana, Secretaria da Mulher de Queimadas, Secretaria de Desenvolvimento Social, Ministério Público, Delegacia da Mulher do município, Núcleo de Violência contra a mulher, Comitê Ana Alice, Secretaria da Educação, Secretaria da Saúde, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Instituto de Cooperação Agrícola, Membros das igrejas católicas e evangélicas do município, Sociedade Civil Organizada e Familiares das vítimas.

A violência contra mulheres e meninas é uma grave violação dos direitos humanos. Seu impacto varia entre consequências físicas, sexuais e mentais para mulheres e meninas, incluindo a morte. Ela afeta negativamente o bem-estar geral das mulheres e as impede de participar plenamente na sociedade. A violência não tem consequências negativas para as mulheres, mas também para suas famílias, para a comunidade e para o país em geral. A violência tem ainda enormes custos, desde gastos com saúde e despesas legais a perdas de produtividade, impactando os orçamentos nacionais e o desenvolvimento global.

A Semudes, através da Secretaria da Mulher tem realizado constantes mobilizações com a sociedade civil e com os movimentos de mulheres para colocar o fim da violência de gênero no topo das agendas do município. A secretária da Semudes, Terezinha Dantas, disse que os desafios persistem na implementação de leis que defendam as mulheres, mas revelou que não há iniciativas eficazes de prevenção da violência contra a mulher e, quando esta ocorre, muitas vezes os culpados permanecem impunes ou são condenados a penas brandas.

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