Ex-capa da Playboy, atriz de ‘Tieta’ morre no RJ

Publicado em 21 de outubro de 2015

tieta2Morreu no Rio, na manhã desta terça-feira (20), a atriz Yoná Magalhães, de 80 anos. Ela estava internada, desde o dia 18 de setembro, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. A atriz estava no CTI do hospital devido a um problema cardiológico.
Atriz de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Yoná Magalhães entrou para a vida artística para ajudar a família quando o pai ficou desempregado. “Eu tinha que ajudar de alguma maneira, não sabia muito como, queria continuar os meus estudos. Gostava de brincar de teatro, essas coisas que todo mundo faz. Então eu digo: ‘Quem sabe não é por aí, né?’ Fui fazendo pequenas pontas, pequenos papéis, isso em meados da década de 1950, até que consegui um contrato com a Rádio Tupi”.
Yoná Magalhães Gonçalves nasceu no dia 7 de agosto de 1935, no bairro do Lins, no Subúrbio do Rio de Janeiro. Depois de passar pela rádio, ela estrelou sua primeira telenovela, convidada por Antônio Leite. Em seguida, participou de novelas e do Grande Teatro da TV Tupi e excursionou pelo Brasil com as peças “O Amor é Rosa Bombom e Society em Baby-Doll”, em 1962, com a companhia de André Villon e Ciro Costa.
Durante a turnê teatral, conheceu e se casou com o produtor Luis Augusto Mendes e foi morar na Bahia. Em Salvador, participou com o grupo A Barca, formado por ex-alunos da Escola de Teatro, do Grande Teatro, na TV Itapoã, sob a direção de Luiz Carlos Maciel. Também atuou no filme de Glauber Rocha, um marco do Cinema Novo.
Ela também atuou em uma das novelas de maior sucesso da história da Rede Globo: Roque Santeiro, de Dias Gomes e Aguinaldo Silva, onde interpretou a Matilde, dona da boate onde trabalham as dançarinas Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira). A seguir, participou da novela O Outro (1987), de Aguinaldo Silva, na qual viveu outra personagem exuberante, a Índia do Brasil.
A atriz trabalhou ainda em outras novelas da mesma autora, como O Sheik de Agadir (1966), A Sombra de Rebecca (1967), O Homem Proibido (1968), A Gata de Vison (1968/1969), quando contracenou com Tarcísio Meira, A Ponte dos Suspiros (1969) e O Outro (1987).

VELÓRIO
O corpo da atriz Yoná Magalhães é velado na manhã desta quarta-feira (21), na capela 1 do Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio. Familiares da atriz participam da cerimônia, que estava prevista para 10h, mas atrasou, o que gerou uma fila de fãs no local. O corpo da atriz será cremado às 13h30.
Como mostrou o Bom Dia Rio, o corpo chegou ao Memorial do Carmo antes das 6h. Até as 10h apenas parentes e pessoas próximas a família estiveram no local. Depois, começaram a chegar os primeiros fãs.
Yoná morreu nesta terça-feira (20), aos 80 anos. Ela estava internada, desde o dia 18 de setembro, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul. Em nota, o hospital informou que, no dia em que deu entrada na unidade, a atriz foi submetida a uma cirurgia para corrigir uma insuficiência cardíaca.
Após o procedimento, ela foi internada na UTI, mas apresentou complicações pós-operatórias que a levaram à morte às 10h05 desta terça.

O filho da atriz Marco Magalhães lembrou da importância do trabalho da mãe. “Minha mãe foi a primeira grande estrela desse fenômeno chamado novela. Minha mãe era uma guerreira, uma guerreira absoluta, que diante de um problema de saúde grave, fez a escolha mais corajosa. Enfrentar uma batalha pela vida. Tenho muito orgulho dela”, disse ele.

G1

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