FMI eleva projeção de crescimento do Brasil para 1,7% em 2024

Publicado em 3 de fevereiro de 2024

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2024 para 1,7%. Essa revisão, divulgada na atualização do relatório Panorama Econômico Mundial nesta terça-feira (30), representa um aumento de 0,2 ponto percentual em comparação com a última estimativa de outubro do ano passado. O FMI também elevou a previsão de crescimento da economia mundial em 0,2 ponto percentual, passando de 2,9% para 3,1%.
A entidade internacional atribuiu o aumento na expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a fatores como o fortalecimento da demanda interna e o crescimento superior ao esperado por parte dos parceiros comerciais. Além disso, o documento também cita a queda da inflação e o corte dos juros feito pelo Banco Central.
A inflação no país fechou 2023 em 4,62%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O valor foi 0,13 pontos percentuais abaixo do teto da meta, que era de 4,75%. Já a taxa de juros chegou a 11,75% ao ano na última atualização, em dezembro do ano passado, o menor nível desde março de 2022.
No entanto, mesmo com a melhora no indicador, a economia brasileira deve crescer menos que o estimado para a América Latina em 2024, apesar do corte nas projeções para a região. O México, por exemplo, cresceu 3,4 pontos percentuais em 2023 e deve crescer 2,7 pontos percentuais em 2024.
No geral, a América Latina deve ter um crescimento mais lento, de 2,5% em 2023 para 1,9% em 2024, com uma queda de 0,4 ponto percentual neste ano. Em 2025, a expectativa é que a economia da região se recupere, com uma expansão de 2,5%. Segundo o documento, a previsão reflete o crescimento negativo na Argentina no contexto de reajuste da política macroeconômica.
A expectativa para as economias emergentes, incluindo o Brasil, melhorou um pouco, subindo para 4,1% em 2024. Essa é a mesma taxa de crescimento esperada para 2023. O documento cita que a melhora no cenário econômico é devido “à resiliência maior do que a esperada nos Estados Unidos e a vários grandes mercados emergentes e economias em desenvolvimento, bem como apoio fiscal na China”.

R7

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