Governador João Azevêdo se filia ao PSB com a presença de lideranças nacionais e petistas que apoiam sua reeleição

Publicado em 25 de fevereiro de 2022

O retorno do governador João Azevêdo ao PSB, na manhã desta quinta-feira (24), foi marcado pela presença de parlamentares e lideranças nacionais e governadores do partido. Governistas fizeram questão de alimentar o clima de “mega festa político-partidária.”
Além de Carlos Siqueira, presidente nacional do partido, participaram do evento o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o prefeito de Recife, João Campos; o deputado Alessandro Molon, líder da oposição na Câmara; e a deputada federal Lídice da Mata.
Ao entrar no evento João afirmou que está muito feliz por voltar a um partido que faz a política que acredita.
Uma política de inclusão, olhando para as minorias, possibilitando que a gente possa compartilhar e dividir a riqueza que se gera no estado, para o povo mais humilde (…)para mim é um alegria muito grande”, afirmou.
Azevêdo comemorou as presenças das lideranças políticas nacionais do PSB e espera ter apoio do presidente Lula. “Tantos amigos que vieram de fora apresentar esse apoio fundamental. Estou extremamente alegre hoje e vamos celebrar”, concluiu.

Musculatura
O evento, como anunciado e realizado, no mínimo, foi uma tentativa de mostrar “musculatura” política do gestor e gerar uma espécie de contraofensiva ao movimento dos ex-aliados, senador Veneziano (MDB), pré-candidato ao governo da PB, e Ricardo Coutinho (PT), pré-candidato ao Senado.
Esta semana, em evento petista, eles foram lançados oficialmente à disputa na oposição. O senador e o ex-governador lutam pelo apoio exclusivo do ex-presidente Lula.
Também fez parte do “contra-ataque” governista divulgar depoimentos de lideranças da esquerda, dando boas vindas ao governador e a chegada dele campo mais progressista, que trabalha pela eleição e vitória do ex-presidente Lula, contra o presidente Bolsonaro.

Guerra fria
Nesse cenário de “guerra fria” por Lula, petistas que apoiam a reeleição de João Azevêdo fizeram questão de marcar presença e foram para um local de destaque, ao lado das principais lideranças socialistas.
Entre os petistas, o deputado federal Frei Anastácio e o estadual, Anísio Maia. Eles estão entre os 140 militantes e dirigentes do PT que no último fim de semana assinaram manisfesto a favor de João, contra apoio do partido à pré-candidatura de Veneziano.
Muito contente, a esquerda está coesa com a união dos partidos progressistas”(…) Estou vendo aqui sindicalistas, gente do movimento social, aquele pessoal, que é interessante, que é importante compor qualquer palanque”, comemorou Anísio.
O presidente estadual da legenda, Gervásio Maia, no discurso “rasgou” elogios à gestão do governador João Azevêdo.
“No meio de uma crise, nós temos um governo realizando e anunciando pacotes de obras em cada região da Paraíba. Vamos juntos, viva o Partido Socialista Brasileiro”, afirmou.

Erro
João Azevêdo deixou o PSB, em dezembro de 2019, após o rompimento com o ex-governador Ricardo Coutinho. Na época, disse que saia do partido em busca de democracia. Em nota, a direção da legenda o chamou de traidor. Em entrevista à CBN Paraíba, nesta quarta-feira (23), o presidente estadual do partido, Gervásio mais disse que o partido errou ao ouvir apenas um lado.

Saída do Cidadania
A decisão de sair do Cidadania foi consolidada quando o partido aprovou a federação com o PSDB. O principal obstáculo é que o presidente estadual do PSDB é o deputado Pedro Cunha Lima, ferrenho opositor do governador e também pré-candidato ao governo.
Jornal da Paraiba

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