Hímen falso ajuda mulçumanas fingirem ser virgens

Publicado em 29 de dezembro de 2015

O grande número de refugiados que chegaram à Europa neste ano — foram 1 milhão segundo a Acnur (Agência da ONU para refugiados) — fez com que muitos países se adaptassem à nova realidade.
E isso não foi diferente para as grandes empresas de marketing: uma delas criou um “hímen falso “, para mulheres que não podem perder a virgindade antes do casamento. As informações são do portal de notícias britânico Daily Mail.
O “hímen falso” explodiu principalmente entre as muçulmanas que moram na Europa, as maiores compradoras do VirgíniaCare hymen. Apesar disso, a empresa que desenvolve o produto afirma fazer entregas no mundo inteiro.
Atualmente, existe uma cirurgia que “recoloca” o hímen na mulher. Porém, ela é cara — custa cerca de R$ 10 mil (1750 libras) — tornando-se inalcançável para a maior parte das mulheres.
Foi pensando nisso que a empresa alemã Virginia Care criou um produto que simula o rompimento do hímen: são duas membranas ultra-finas com sangue sintético injetado, que a mulher deve inserir dentro da vagina pouco antes da relação sexual.
De modo que as membranas são pressionadas, elas estouram, eliminando o líquido aquoso de cor muito similar à do sangue — parecendo, então, que o hímen acabou de ser rompido. Cada pacote do “hímen falso” é vendido por R$ 211 (49,50 euros).
O site da empresa recebeu diversos comentários de clientes — em sua maioria mulheres muçulmanas — elogiando a qualidade do produto e agradecendo a oferta.
— Se esse produto não existisse, eu também não existiria mais.
A questão que envolve o sexo antes do casamento na religião muçulmana é tratado com bastante seriedade. A mulher que perde a virgindade antes de se casar pode até mesmo ser morta.
Neste mês, um casal do Paquistão que mora na Alemanha foi preso após assassinar a filha de 19 anos — o motivo do crime foi o fato de a garota ter tido relações sexuais com um namorado que eles não aprovavam.
O serviço de venda online do hímen falso, contudo, causou agitação no Egito, onde políticos foram acionados na tentativa de tornar o produto ilegal.
No entanto, um representante da empresa fabricante afirmou que a produção foi excelente e não há risco às usuárias. Por isso, não há motivos para que seja tirado de circulação.
— Durante o sexo, ele gera um rastro de sangue natural misturado com fluidos corporais.
A embalagem vem, ainda, com instruçoes de uso explicando como a mulher precisa agir no momento da relação sexual.
— As usuárias precisam fingir dor. É exatamente o que um homem espera de uma mulher que está fazendo sexo pela primeira vez.
A empresa ainda oferece dois tipos diferentes do produto: um deles tem uma coloração vermelho-amarronzada — para os casos em que a família “prova a virgindade” da mulher no dia seguinte; o outro conta com um vermelho mais vivo e claro, similar ao sangue fresco.
R7

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