Ídolo da Raposa morre aos 76 anos

O mês de setembro começou triste para o futebol de Campina Grande. O ex-jogador Tonho Zeca, 76 anos, hexacampeão paraibano pelo Campinense na década de 1960, morreu nesta terça-feira (1º).

Aposentado, o ex-atleta sofria há vários meses de insuficiência renal e estava internado desde a última sexta-feira no Hospital Universitário Alcides Carneiro. A causa da morte foi infecção generalizada.

Tonho Zeca residia na rua Barão da Passagem, no bairro do Catolé, em Campina, e deixa filhos e netos.

O velório do ídolo raposeiro acontece na funerária A Viagem, no bairro do São José, e o sepultamento está marcado para as 11h desta quarta-feira (02), no cemitério do Monte Santo.

Fruto do futebol amador de Campina Grande, Tonho Zeca despontou para o profissional no Paulistano, de onde saiu para uma rápida passagem no Treze antes de fazer história com a camisa do Campinense.

Em vida, Zeca fazia questão de lembrar que após realizar uma excursão com o Galo no final da década de 1950, quando, segundo seu relato, jogou muito bem, os dirigente não quiseram assinar seu contrato.

Foi então que através de Lamir Motta, ex-presidente da Raposa, o promissor volante chegou acertou sua ida para o Rubro-Negro. Mesmo como jogador de meio-campo, ele foi um dos artilheiros da memorável campanha raposeira em seus primeiros seis anos como clube profissional. Tonho Zeca foi um dos poucos atletas que participou de todas as edições da histórica sequência do hexacampeonato do Campinense.

Depois da Raposa, Zeca se transferiu para o Santa Cruz de Recife e outros clubes Nordestinos até encerrar a carreira novamente em Campina Grande.

Em abril, mês em que o Campinense Clube comemorou seu centenário, um grupo de torcedores batizado de Movimento Rubro-Negro se mobilizou para ajudar Tonho Zeca.

O ex-jogador recebeu uma quantia em dinheiro e uma camisa oficial da Raposa, time o qual era fervorosamente declarado torcedor, embora expusesse também um pouco de mágoa por se achar esquecido pela agremiação.

Esportes.pb