Lombalgia: mais de 600 milhões sofrem com o problema. Saiba o que é

Publicado em 13 de novembro de 2023

Um total de 619 milhões de pessoas sofrem com lombalgia, um tipo de dor que causa sensação de formigamento nas costas, desconforto ao sentar ou levantar. O número corresponde a 10% da população mundial, mas tende a aumentar de forma gradativa. As informações são do estudo Global Burden of Disease (GBD), publicado no The Lancet Rheumatology, em junho.
De acordo com a pesquisa, até 2050, o número de pessoas com a forma crônica da condição chegará a 843 milhões, representando o aumento de 36% do número atual. O levantamento afirma, ainda, que 80% da população deve ter, pelo menos, um episódio de lombalgia aguda na vida.
Segundo o Ministério da Saúde, o problema pode ser originado por diferentes motivos e afetar tanto homens, quanto mulheres. A lombalgia atinge a região lombar, parte inferior da coluna vertebral perto da bacia. A condição não é caracterizada como uma doença e, sim, um tipo de dor que merece atenção e cuidados.
Há diversos métodos para o tratamento. A massagem é uma opção fisioterapêutica citada, frequentemente, em estudos científicos como uma aliada para a saúde da coluna. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos e, nos mais graves, a intervenção cirúrgica.
Conheça as causas e os tipos de lombalgia
De acordo com o Ministério da Saúde, a condição, frequentemente, está relacionada a um problema postural, o que significa que é causado por uma má posição ao sentar, deitar, se abaixar ou carregar algum objeto pesado.
No entanto, o órgão alerta que a lombalgia também pode ser originada por inflamação, infecção, escorregamento de vértebra, hérnia de disco, artrose e, até mesmo, questões emocionais. Por isso, a orientação é que, a partir dos primeiros sintomas de desconforto, o paciente procure o auxílio médico para o diagnóstico do quadro.
A condição pode se manifestar de duas formas: a aguda é caracterizada por dores fortes que aparecem, subitamente, após um esforço físico, sendo mais comum na população jovem. Já a crônica é uma dor não tão intensa, mas permanente.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de não ser considerada uma questão grave de saúde, a lombalgia está entre as principais causas de incapacidade em todo o mundo.
Massagem pode ser uma das formas de tratamento
Em muitos espaços de fisioterapia em São Paulo e outras regiões no país, a massagem fisioterapêutica é oferecida como um dos métodos conservadores para aliviar as dores nas costas, incluindo a lombalgia. A técnica pode ser combinada com exercícios e alongamentos para relaxar os músculos e liberar hormônios que promovem o alívio dos sintomas.
Segundo artigo acadêmico da pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Sara Ferreira, a massagem aumenta a circulação sanguínea, melhorando o fornecimento de nutrientes e oxigênio para os tecidos musculares. O processo acelera a recuperação e a redução de inflamações que causam dores. Além disso, a manipulação dos tecidos ajuda a liberar pontos de tensão, restaurando a mobilidade e a flexibilidade.
O estudo pontua que, por meio do toque, a massagem estimula a liberação de endorfina e serotonina, dois hormônios responsáveis pela sensação de prazer e relaxamento, diminuição da liberação de cortisol, melhoria do sono e aumento da produtividade no trabalho.
Outro benefício apresentado pelo artigo científico dos pesquisadores da Faculdade Multivix, Amanda Baudson, Taísa de Araujo, Flávia Fernanda e Eduardo de Almeida, é que as massagens terapêuticas podem auxiliar no alívio do estresse e da ansiedade.
Os profissionais que realizam o método aprendem princípios importantes para a sua eficácia. Há curso de massagem em São Paulo e outras regiões do país com foco em técnicas específicas. Dessa forma, antes da massagem, o problema do paciente é avaliado a fim de traçar um plano de tratamento individualizado para promover o alívio da dor.
Além da massagem, os profissionais podem indicar alongamentos, exercícios de fortalecimento da musculatura e técnicas de relaxamento, como Yoga, para reduzir a tensão muscular e auxiliar nos resultados.
De acordo com o Ministério da Saúde, além da massagem terapêutica, o tratamento pode incluir o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, prática de RPG e, em alguns casos, as intervenções cirúrgicas, variando de acordo com cada caso.

Foto: Freepik
Ana Luiza Faria
analuiza.faria@expertamedia.com.br
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