M. Oliveira revela brincadeira com Robinho e admite: “Saímos no lucro”

Publicado em 30 de setembro de 2015

Marcelo Oliveira está se especializando em prever gols do Palmeiras. Depois de “antever” que Barrios iria balançar as redes contra o Fluminense, há uma semana e meia, o técnico revelou que fez uma brincadeira com Robinho no vestiário, antes de o meia fazer o gol de cobertura em Rogério Ceni, que decretou o empate em 1 a 1 no clássico com o São Paulo, neste domingo, no Morumbi.
– Na preleção, brinquei com ele e disse: “Está na hora de brincar de rede novamente”. Foi premiado pelo esforço durante o jogo – comentou o treinador na entrevista coletiva.
Além do tom descontraído, Marcelo Oliveira esbanjou sinceridade na coletiva, ao comentar que o time não desempenhou um bom futebol. Para o comandante, o São Paulo mostrou um rendimento melhor, mas o Palmeiras foi premiado pela persistência.
– O resultado foi melhor do que o futebol do Palmeiras. No primeiro tempo não conseguimos jogar e não marcávamos bem. Não aproveitamos contra-ataques. Meu discurso foi falar que precisávamos passar uma borracha e melhorar. Saímos no lucro. Erramos muito. No segundo tempo foi mais equilibrado, jogo mais aberto. Quando levamos o gol, tínhamos chance de marcar, no contra-ataque. Um prêmio pelo esforço, por acreditar até o final, persistir. O São Paulo jogou melhor, mas o empate nos premiou pelo esforço físico.
O resultado fez o Verdão seguir no G-4 do Brasileiro, com 45 pontos. A equipe volta a campo na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), pelo segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Internacional, na arena. A equipe retorna às atenções para o Brasileiro no domingo, às 18h30, diante da Chapecoense, na Arena Condá.

Veja outros assuntos abordados por Marcelo Oliveira na coletiva:

Lucas no meio-campo
– Somente Robinho e Thiago Santos com muitos jogadores do São Paulo pelo meio-campo era um risco, então o Andrei Girotto poderia marcar e sair, mas não deu certo, não conseguimos jogar. Poderia trazer o Robinho para trás e botar um meia, mas ele estava amarelado. O Lucas já treinou e jogou como volante, então botei ele para sair com a bola, fazer a cobertura pelo lado direito. João Pedro teve arrancadas boas. Quando levamos o gol, abri mão de vez de um volante, em nenhum momento pensei em tirar o Thiago, que marca bastante. Deu certo, o time ajustou e se equilibrou.

Primeiro tempo
– Não dá para entender, não fizemos um bom primeiro tempo. O São Paulo tem dificuldades quando é marcado, mas não conseguimos marcar. Falei para eles que não podemos fazer um jogo assim no Brasileiro.

Cobrança no intervalo
– Foi muito pouco o que fizemos no primeiro tempo. O juiz se equivocou muito na vantagem, Rafael Marques teve a chance do gol, apesar de não termos feito nada. O técnico e os jogadores sabiam que estava ruim. Havia confusão para marcar. O São Paulo poderia ter feito dois, três gols. A cobrança foi junto com todos.

Robinho
– Já trabalhei com Robinho e nunca ouvi criticas dele, não. Um prazer trabalhar com ele novamente, boa técnica, não é marcador demais, mas ajuda, posso levá-lo para a direita, esquerda, meio, faz losango, é muito importante, tem corrido muito. Fiquei na dúvida entre tirá-lo ou tirar o Lucas.

Posse de bola
– Menos mal que nos três últimos jogos tivemos mais equilíbrio. Hoje (domingo) as coisas não funcionaram, nem tanto por estarmos marcados, mas erros individuais. Contra-ataques que Gabriel Jesus aproveita e não aproveitou. Faltou entrosamento entre Lucas e Rafael Marques, o segundo tempo não foi ideal, mas melhorou. Em um ou outro jogo as coisas não vão funcionar mesmo, mas fomos eficientes.

Time para quarta-feira
– É provável que a gente conte com Zé Roberto para quarta-feira. Hoje ele estava inseguro. O Thiago não joga, então vamos precisar dele, precisamos passar à semifinal. Vamos conversar com jogadores e analisar o que aconteceu, por mais que o São Paulo seja forte e esteja jogando em casa, estivemos muito abaixo. É um pouco de cobrança, não passa pela questão física, se não criamos tanto, tivemos a bola do jogo.

Gabriel Jesus
– Eu acho que ele sofre pressão muito grande e isso pode atrapalhá-lo. A questão de deixar ele em campo se deve ao fato de eu acreditar que ele pode decidir o jogo. Não foi seu melhor jogo, foi abaixo, mas o time também não colaborou.

Globoesporte

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