Médica Helga Steinmuller compartilha sua experiência profissional com professores e estudantes da Unifacisa
Publicado em 6 de junho de 2017A experiência de mais de quatro décadas voltadas a medicina, sendo três delas exercidas na Alemanha, a Dra. Helga Steinmuller compartilhou nesta segunda-feira, dia 05/06 com alunos e professores da UNIFACISA, durante a palestra “Você possui muito mais aptidões do que imagina”, realizada no Teatro Facisa.
“Nós seres humanos estamos em constante construção, com cinco anos de idade, eu já sabia que seria médica. A medicina para mim sempre foi uma vocação, e por isso sempre procurei me aprimorar. Meu trajeto não foi fácil, mas quando você acredita no que você quer, de uma forma ou de outra você alcançará, me formei em Campina Grande, depois fiz um concurso que me deu a oportunidade de ir para Brasília, um grande centro médico, onde trabalhei em alguns hospitais e iniciei minha atuação na área de Microcirurgia, e conheci o médico pioneiro do método, que residia em Kiel, no Norte da Alemanha e fui para lá com a intenção de passar 3 meses, durante um período de estágio, mas que se transformaram em 30 anos”, explicou.
Na Alemanha, ainda durante o período acadêmico, Helga integrou a equipe do Professor Doutor Kurt Semm, da Universidade de Kiel realizando pesquisas na área de Reprodução Humana com abertura para intercâmbios científicos entre a Alemanha e diversos países, entre a Europa, Ásia e Continentes Americanos.
A médica chefiou por 16 anos, a área médica do Ministério da Saúde de Hamburgo, no Centro de Assistência a Imigrantes e das Doenças Sexualmente Transmissíveis. E atualmente trabalha como Ginecologista no Projeto Andocken – Diakonie, órgão da Igreja Luterana, que cuida da assistência médica, jurídica e social, com pessoas na ilegalidade e imigrantes.
Além do trabalho social, a profissional, que também é especialista em Psicoterapia, há dois anos faz um acompanhamento com pessoas que vivenciam o luto, e chama a atenção para a importância dos cuidados com a saúde mental, no momento da perda de um ente querido.
“A pessoa que está no luto, precisa da presença do próximo, o tocar, o olhar, são gestos não verbalizados, que demonstram a atenção, a preocupação. E quem está no Luto precisa muita vezes buscar o apoio de um profissional para poder se recuperar, principalmente quando se trata de um Luto Complicado, como por exemplo em casos de Suicídio”, lembrou a médica.