Padrasto é preso suspeito de estuprar criança no Sertão da Paraiba

Publicado em 14 de junho de 2020

A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Coremas, no Sertão do estado, deflagrou nessa quinta-feira (11) a ‘Operação Inocência Roubada’, dando cumprimento ao mandado de prisão preventiva de um homem suspeito de estupro de vulnerável na cidade.
O suspeito de cometer o crime é padrasto da vítima, que tinha 11 anos de idade quando os abusos começaram. A prisão foi realizada por policiais de Coremas e teve o apoio do Grupo Tático Especial (GTE) da 17 º Delegacia Seccional de Polícia Civil de Itaporanga.
Segundo informações do delegado Carlos Seabra, da Seccional de Itaporanga, o caso chegou até a Delegacia de Coremas no dia 8 de junho, quando a mãe da criança tomou conhecimento de que o homem havia estuprado a própria enteada.
“A denúncia foi feita pela mãe da vítima, então companheira do suspeito. Ela soube dos estupros porque teria visto alguns vídeos gravados pelo próprio suspeito, onde aparecia tendo relações sexuais com a menor”, revelou o delegado.
De posse desses vídeos, a mãe da vítima a levou até a delegacia e, no depoimento, a criança revelou que os estupros vinham ocorrendo desde 2017, quando tinha 11 anos, e eram de forma contínua.
“Sempre que a mãe saia de casa o padrasto lhe estuprava e gravava os vídeos no celular. Ele ordenava ainda que a criança sorrisse para os vídeos. A vítima disse que quando chorava ele apagava o vídeo e a obrigava a gravar de novo. A criança ainda revelou que o padrasto lhe ameaçava, dizendo que mataria sua mãe ou qualquer outra pessoa a quem ela contasse”, acrescentou o delegado Seabra.
Após ser preso, o suspeito está à disposição da Justiça. “Os nomes da vítima ou seus familiares serão preservados e o nome do suspeito não poderá ser divulgado por determinação da Lei de Abuso de Autoridade. O inquérito será enviado à Justiça para as providências cabíveis”, concluiu.
A população pode colaborar com a Polícia Civil fazendo qualquer tipo de denúncia através do Disque-Denúncia, pelo número 197. A ligação é gratuita e a identidade do denunciante será mantida sob sigilo.

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