Para celebrar o Dia Nacional dos Deficientes Auditivos, Ana Cláudia propõe mais ações inclusivas em Campina Grande

Publicado em 27 de setembro de 2020

O dia 26/09 é considerado o dia Nacional dos Deficientes Auditivos e o próprio mês de setembro como um todo é para a comunidade o chamado ‘Setembro Azul’. Segundo a candidata Ana Cláudia (Podemos) à Prefeitura de Campina Grande, é um mês para celebrar a comunidade surda e pensar mais sobre a inclusão dos surdos ou deficientes auditivos na sociedade, em especial na nossa cidade.
“Conhecer mais a Libras e levá-la ao maior número de pessoas possível é um belo caminho pra se começar. Neste sentido, proponho a ampliação do ensino de Libras para as crianças nas séries iniciais e uma maior acessibilidade nos espaços públicos”, afirmou Ana Cláudia. Segundo ela, para os deficientes auditivos não oralizados se faz necessária, nos órgãos públicos da cidade, a existência de vídeos explicativos em Libras das funções que são oferecidas, facilitando o entendimento destas pessoas.
Ana também propõe uma ampla discussão junto à sociedade campinense, sobe as barreiras ainda existentes e novas medidas de acessibilidade. Como exemplo, a cobrança de mais esforços na formação de intérpretes em Libras, a linguagem de sinais.
Mês de Setembro – Setembro foi escolhido pelos surdos para comemorar e relembrar a luta por direitos. Por isso, o mês está repleto de datas importantes para a comunidade, como o Dia do Surdo. No Brasil, o dia foi escolhido por ser a data de fundação do INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos, em 1857.
Durante todo o Setembro Azul, a comunidade surda se encontra em eventos e congressos. A principal pauta é a educação dos surdos e a criação de Escolas Bilíngues para o ensino da Libras.
A cor azul foi escolhida pois, durante a II Guerra Mundial, como os judeus que eram marcados com uma estrela de Davi em suas roupas, todas as pessoas que possuíssem algum tipo de deficiência deveriam levar no braço uma faixa azul, para serem facilmente identificados pelos nazistas – e isso também era mandatório aos surdos. Uma herança triste, mas que dá força à luta dos surdos em todo o mundo.

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