Polícia Civil esclarece episódio com morador de rua que teve corpo queimado em Campina Grande
Publicado em 19 de dezembro de 2020A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Homicídios de Campina Grande, já ouviu o homem suspeito de ter entrado em conflito com um morador de rua, na feira central da cidade, cujos desdobramentos resultaram em 45% do corpo da vítima queimado.
O episódio aconteceu nessa quarta-feira, 17 de dezembro. De acordo com as investigações, a vítima seria usuário de entorpecentes e entrou em discussão com um vigilante que trabalha no setor. Nesse embate, o vigilante acionou uma lanterna que tem um dispositivo de provocar ‘choque’.
“Segundo a versão do vigilante, ele utilizou esse dispositivo de modo a impedir que o morador de rua não partisse para cima dele. O problema é que, segundo os depoimentos, o morador de rua estava com thinner espalhado pelo corpo, e a fagulha do dispositivo acabou por ocasionar os ferimentos na vítima”, disse o coordenador da 2ª Superintendência de Polícia Civil, delegado Kelsen Vasconcelos.
O caso começou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios, que identificou o vigilante. Este, no entanto, compareceu por iniciativa própria à central de Polícia Civil, para dar sua versão sobre o ocorrido. Ele foi ouvido e liberado para responder em liberdade, conforme garante a legislação.
Como a vítima sobreviveu aos ferimentos, o Inquérito Policial é de responsabilidade da 2ª Delegacia Distrital de Campina Grande.
“O fato é que o caso está esclarecido pela Polícia Civil, uma vez que temos a materialidade do crime e a identificação dos envolvidos. De toda forma, mais testemunhas serão ouvidas e outras provas serão adicionadas ao Inquérito, para a completa elucidação do caso”, concluiu o delegado.
2ª Superintendência de Polícia Civil
Assessoria de Imprensa