Prefeitura de Massaranduba recebe cota milionária do FPM em abril, mas não paga médicos. População fica sem atendimento

Publicado em 23 de abril de 2024

Apesar de ter recebido uma cota milionária do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no último dia 10 de abril, a atual administração da prefeitura de Massaranduba (PB) não efetuou o pagamento dos médicos do Hospital Maternidade Santa Terezinha, que acabaram paralisando as atividades, deixando a população prejudicada.
Segundo informou o ex-secretário especial da prefeitura daquele município, Noca Ribeiro (PT) o atual prefeito João Costa (União Brasil) quando assumiu o cargo no último dia 1 encontrou o hospital funcionando normalmente e os médicos com os pagamentos em dia. “Ele ficou enrolando os profissionais de saúde durante oito dias, dizendo que ia pagar, mas ao contrário disso contratou uma empresa que presta serviço no setor de saúde, para substituir os médicos”, afirmou Noca Ribeiro.
Ele disse ainda que esta empresa é a mesma que presta serviço na cidade de Lagoa Seca (PB) onde as reclamações da população só aumentaram depois que o trabalho começou. A cota do FPM do último dia 10 de Massaranduba foi superior ao valor de R$ 1.375.000 (um milhão trezentos e setenta e cinco mil Reais) “mas mesmo assim o prefeito João Costa não pagou aos médicos, preferindo deixar a população sem atendimento”, comentou Noca Ribeiro, lembrando ainda que na gestão do ex-prefeito Chicão (PSB) a saúde sempre foi prioridade.
Por fim, aquele ex-secretário lamentou a situação de abandono em que se encontra a saúde e outros setores de Massaranduba, desde que o atual prefeito assumiu o cargo. Ele disse que o FPM é distribuído de dez em dez dias pelo governo federal para que os gestores municipais possam pagar despesas importantes e usar na melhoria da qualidade de vida do povo.
O dinheiro é oriundo dos impostos arrecadados pela União e os percentuais de cada município são calculados anualmente pelo Tribunal de Contas da União – TCU, conforme o número de habitantes de cada cidade e com base na renda per capita dos estados.

Por Apolinário Pimentel

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