Preso em PE suspeito de extorquir e ameaçar ex-governador da PB

Publicado em 23 de maio de 2020

Um homem suspeito de extorquir e ameaçar o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho foi preso durante a Operação ‘Timer’, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba, em parceria com a Polícia Civil de Pernambuco e Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A prisão, divulgada nesta sexta-feira (22), ocorreu no dia 16 de maio deste ano, mas foi mantida em sigilo para não prejudicar as investigações.
No celular do suspeito, de 22 anos, a polícia ainda encontrou indícios de ameaças praticadas contra o atual governador de São Paulo, João Dória, e contra o ex-candidato à Presidência da República, João Amoêdo. O aparelho foi apreendido e será periciado.
De acordo com a polícia, o caso começou a ser apurado no dia 11 de maio deste ano, quando o delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, tomou conhecimento que Ricardo Coutinho estava sendo extorquido e ameaçado de morte.
Segundo as investigações, o político recebeu por meio de uma rede social ameaças dizendo que uma organização criminosa, com atuação nacional, havia sido contratada por R$ 2 milhões para matá-lo. O suposto homicídio ocorreria no dia 16 de maio deste ano, mas a ordem seria cancelada se a vítima pagasse R$ 3 milhões ao comando da organização.
Em seguida, o suspeito revelava dados pessoais da vítima, para demonstrar que conhecia a rotina do ex-governador. “O autor das ameaças chegou ao extremo de enviar a imagem de um temporizador, indicando que o tempo para o pagamento exigido estava acabando”, disse a Polícia Civil.
O Grupo de Operações Especiais (GOE) foi acionado para investigar o caso. Com apoio da Unidade de Inteligência da Polícia Civil e Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a equipe conseguiu identificar e localizar o suspeito na cidade de Santa Cruz do Capibaribe (PE), a 190 km da capital Recife.
Após ter a prisão decretada pela Justiça, o homem foi conduzido para o Presídio de Santa Cruz do Capibaribe pelo GOE, com o apoio de equipes da 17ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Pernambuco. Segundo a polícia, a Justiça resolveu converter a prisão temporária em preventiva, quando não há prazo determinado para ser encerrada.
Apesar da prisão, as investigações irão continuar porque a polícia acredita que outras pessoas possam ter sido vítimas dos mesmos crimes.
Portalcorreio

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