Romero anuncia reabertura do Restaurante Popular do Distrito dos Mecânicos

Publicado em 28 de setembro de 2015

A Prefeitura Municipal de Campina Grande vai reabrir o Restaurante Popular do Distrito dos Mecânicos, cujas instalações e equipamentos estão sendo recuperados. A garantia foi dada pelo prefeito Romero Rodrigues. Segundo ele, os restaurantes serão abertos paulatinamente, podendo ainda voltar a funcionar o localizado no bairro de Bodocongó. Esclareceu, ainda, que o fechamento das unidades aconteceu por iniciativa da gestão anterior.

“Já mandamos fazer toda a melhoria do restaurante do Distrito dos Mecânicos. Os equipamentos passaram por manutenção e, brevemente, teremos a sua reabertura, beneficiando, de forma especial, quem trabalha naquela área da cidade. Tão logo concluamos esta etapa, vamos partir para um segundo momento, contemplando, talvez, a unidade do bairro de Bodocongó”, afirmou.

O prefeito lembrou que não foi ele o responsável pelo fechamento dos restaurantes populares e cozinhas comunitárias de Campina Grande. Segundo Romero, a lamentável iniciativa aconteceu no dia 30 de novembro de 2012 por decisão da gestão anterior, conforme pode ser constatado pelas publicações feitas à época na própria imprensa da cidade.

De acordo com ele, o fechamento dos restaurantes aconteceu por diversos fatores. O caso, inclusive, é alvo de duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) por iniciativa do Ministério Público Federal. As ações são referentes a desvios de recursos do Programa Fome Zero, responsável pela coordenação dos restaurantes populares.

Por outro lado, conforme destacou, o antigo fornecedor dos alimentos e insumos para os restaurantes sofre até hoje com uma pendência financeira assumida e não paga pelo governo anterior, pois tudo o que foi fornecido por ele, no ano de 2012, deixou de ser pago, gerando-se um prejuízo estimado em R$ 2 milhões 100 mil.

Diante deste quadro, não foi possível a reabertura dos restaurantes, ocasionando grandes prejuízos para a população e também, de forma imediata e direta, para os trabalhadores daquelas unidades. A PMCG, inclusive, assumiu e cumpriu o encargo de pagar R$ 700 mil quanto ao pagamento dos salários dos ex-funcionários dos restaurantes.

“O pior é que a prefeitura em função das pendências jurídicas geradas por processos decorrentes de irregularidades da gestão anterior, além de outros problemas, ficou até mesmo impedida de receber recursos para o cumprimento deste tipo de finalidade. Contudo, apesar das dificuldades, estamos fazendo o que for possível para viabilizar o retorno dos restaurantes”, concluiu.

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