Ronda Rousey revela ter pensado em suicídio após derrota para Holly Holm

Publicado em 19 de fevereiro de 2016

RondaRonda Rousey nunca escondeu de ninguém que não gosta de perder. No entanto, a competitividade da lutadora vai muito além do que ela mostra nos octógonos. Em entrevista ao programa The Ellen Degeneres Show, Ronda revelou que pensou em se matar depois de perder o duelo contra a compatriota Holly Holm, em novembro de 2015.
“Eu estava ali sentada e pensando em me matar e, naquele exato segundo, eu pensava: ‘Eu não sou nada, não tenho talento nenhum além desse e ninguém liga para o que faço sem o cinturão”, disse ela. A atleta, porém, afirmou que o desejo de ser mãe a manteve viva. “Para ser honesta, eu olhei e ali estava meu namorado, Travis [Browne], lutador do UFC, e pensei: preciso ter os bebês desse cara. Preciso ficar viva“, concluiu.
Campeã do UFC, bonita, dona de uma legião de fãs e arrasadora de adversárias no MMA, a norte-americana Ronda Rousey sempre foi vista como um dos grandes exemplos no esporte feminino, mas passou de heroína a vilã em apenas uma noite. Mais do que isso, bastou alguns golpes da adversária Holly Holm para a até então campeão perder não só o cinturão do peso-galo feminino do UFC, mas também a simpatia de muita gente.
A crítica da imprensa especializada e dos fãs após a derrota foram muitas, não pela perda do cinturão em si, mas sim pela postura que Ronda teria tido durante o combate. Para muitos, Ronda entrou no octógono de salto alto no último sábado e a sensação de superioridade da ex-campeã teria pesado na derrota.
Além dos fãs e dos jornalistas, até mesmo o ex-empresário de Ronda criticou muito a lutadora depois da derrota e disse que criou um monstro em entrevista ao jornal USA Today. “E ela achou que seria tranquilo que ela não me devesse nem um centavo. (…) Eu criei um monstro. Ela acreditou que era tão especial quanto a imprensa fez ela parecer. Eles (Ronda e sua equipe) não me dão absolutamente nenhum crédito pelo sucesso de sua carreira. Ela não é uma boa pessoa. Você não se esquece de onde veio”.
O agente completou relembrando tudo o que fez pela atleta. “Foi tanta emoção. Ela era como uma filha para mim no início. Ela passava a noite na minha casa antes de todas as suas lutas. Num sentido, foi justiça poética, pois ela errou com muita gente que esteve com ela no início de sua carreira. Não ser parte de algo que eu fui instrumental para criar tem sido muito difícil”, conta

R7

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