‘Rússia nunca vencerá na Ucrânia, nunca’, diz Biden em discurso na Polônia

Publicado em 22 de fevereiro de 2023

O presidente dos EUA, Joe Biden, discursou nesta terça-feira (21) para marcar o aniversário de um ano da guerra na Ucrânia, que acontece nesta sexta. Durante a fala, o líder americano garantiu que a Rússia não sairá vencedora dessa invasão.
“A Rússia nunca vencerá na Ucrânia, nunca”, disse ele.
Mais cedo nesta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin disse exatamente o contrário. O chefe do Kremlin disse que a guerra continuará e que é “impossível vencer a Rússia no campo de batalha”.
O presidente dos EUA enfatizou seu apoio aos ucranianos. Segundo ele, “a Ucrânia permanece forte. Kiev permanece livre”.
“Putin achou que a Otan iria se fragmentar, porém a Otan está mais unida do que nunca”, comentou.
Durante o governo do ex-presidente dos EUA Donald Trump, as estruturas da Otan ficaram bem fragilizadas, inclusive a relação entre alguns dos países membros.
“As pessoas continuam batalhando pelas suas democracias. Eles querem viver livremente”, disse Biden ao comentar sobre a situação da Moldávia, vizinha da Ucrânia.
O presidente dos EUA está em Varsóvia, na Polônia. O discurso foi assistido presencialmente por centenas de pessoas.
Na Polônia residem hoje cerca de 2,5 milhões de ucranianos que deixaram seu país para buscar segurança durante a guerra. Segundo a Reuters, a maioria são mulheres e crianças.
Biden, que fez uma visita surpresa a Kiev na segunda-feira, negou que as potências ocidentais planejem atacar a Rússia.
“O Ocidente não está conspirando para atacar a Rússia, como foi dito hoje (terça) por Putin. Milhões de cidadãos russos que querem apenas viver em paz com seus vizinhos não são o inimigo”, afirmou.
O presidente russo acusou os países ocidentais de “provocar” o conflito na Ucrânia e anunciou a suspensão da participação do país no novo tratado de desarmamento nuclear START, assinado com os Estados Unidos.
No entanto, horas depois, o ministro russo de Relações Exteriores garantiu que o país seguiria respeitando os limites impostos pelo tratado até que o mesmo expire em 2026.

Foto: Evelyn Hockstein/REUTERS
G1

Banner Add

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial