Segundo suspeito de matar jovem em motel é preso em Campina Grande

Publicado em 19 de julho de 2015

O segundo suspeito de matar uma adolescente dentro de um motel no domingo (12) foi preso em Campina Grande, segundo a Polícia Civil. A prisão do jovem, de 19 anos, aconteceu na quinta-feira (16), mas a informação só foi divulgada na manhã desta sexta-feira (17), pela titular da Delegacia de Homicídios do município, Maíra Roberta.
Segundo Maíra, o jovem foi detido por força de um mandado de prisão preventiva. Ele prestou depoimentos na delegacia e em seguida foi encaminhado para a penitenciária padrão de Campina Grande. A polícia explica que, durante o interrogatório, o jovem disse que não teve participação no homicídio e que foi obrigado a dirigir na fuga do primeiro suspeito. O rapaz ainda teria dito que, por medo de ser preso, chegou a ameaçar a irmã da vítima para que não os denunciasse à polícia.
O assassinato aconteceu em um motel no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. Segundo a Polícia Militar, funcionários do estabelecimento disseram que a vítima chegou ao local com dois homens e a irmã dela, de 14 anos. Pouco tempo depois os três fugiram no veículo, chegando a derrubar o portão do motel. Os funcionários do local foram até o quarto para saber o que tinha acontecido, encontraram o corpo da jovem com um tiro no rosto e acionaram a polícia.
Na terça-feira (14), o homem apontado como responsável pelo homicídio foi preso. Em depoimento, ele disse que estava bêbado e armado, mas atirou acidentalmente. A irmã da adolescente que presenciou tudo disse a polícia que ele matou a jovem porque foi traído, já que a vítima namorava com o suspeito e tinha outro relacionamento.
O proprietário do motel onde aconteceu o caso foi incluído pelo Ministério Público no processo sobre o crime. De acordo com o promotor da Infância e Juventude do município, Herbert Targino, ele foi incluído porque permitiu que uma menor de 18 anos entrasse no motel, o que é proibido. O MP vê o dono do motel como um dos responsáveis pelo que aconteceu, segundo Herbert Targino. “O Ministério Público tem o entendimento que o dono do local é coautor da exploração sexual pois ele deu livre acesso à adolescente. Caso o estabelecimento tivesse proibido que a vítima entrasse no local, o crime poderia ter sido evitado”, disse.
Paraiba 1

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