Vereador Napoleão Maracajá protocolou requerimento para Voto de Repúdio em desfavor ao Deputado Jair Bolsonaro

Publicado em 29 de abril de 2016

O vereador Napoleão Maracajá protocolou na última terça-feira(19), na Câmara Municipal de Campina Grande, pedido de Voto de Repúdio em desfavor do deputado federal Jair Bolsonaro, pela incitação à violência, ditadura e às práticas preconceituosas.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), ao votar pelo encaminhamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff para o Senado, dedicou seu posicionamento aos “militares de 64”. O parlamentar citou ainda o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do Destacamento de Operações de Informação-Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), responsável por torturas durante o período da ditadura civil-militar (1964-1985).
Em reação, diversos internautas se posicionaram em repúdio. “Bolsonaro citou torturador de Dilma e vai sair pela porta da frente, de mãos dadas com Cunha, cantando o hino nacional”, afirmou uma eleitora via twitter. Também pela rede social, a ex-candidata à Presidência pelo Psol Luciana Genro compartilhou os dizeres de outra mulher afirmando: “Bolsonaro tem que ser preso depois do que disse. Não é possível passar impune o elogio a torturadores do período ditatorial”.
O vereador Napoleão Maracajá repudiou veementemente tal discurso por parte do deputado federal, ele acha um absurdo que nos dias atuais ainda existam pessoas que defendam um período negro da história do Brasil, que deve ser lembrado como lição do que não deve ser reeditado e não lembrado como uma época a ser e enaltecida em um momento tão delicado em que passa o país.

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