Caso Daniel: Suspeito de matar jogador deu pêsames à família usando celular de homem assassinado em 2016

Publicado em 11 de novembro de 2018

O suspeito de matar o jogador Daniel Freitas, Edison Brittes Júnior, usou um celular que pertence a um homem assassinado em 2016 para ligar para a família do jogador e dar os pêsames, segundo o promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná (MP-PR), João Milton Sales.
De acordo com o promotor, o dono do celular usado por Edison foi morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, mesma cidade onde Daniel foi assassinado.

QUEM ANDA COM UM CELULAR DE UM MORTO?
Sales afirmou ainda que o Ministério Público vai pedir investigação sobre uma moto que Edison Brittes e a esposa, Cristiana Brittes, usavam e que, segundo o MP, pertence a um traficante. A moto foi apreendida pela polícia na casa da família.
Ainda conforme o promotor, Edison Brittes deve ser investigado por receptação e por porte ilegal de arma de fogo.
A defesa de Edison Brittes disse que não irá se manifestar sobre fatos que não digam respeito a investigação da morte do jogador.

INVESTIGAÇÃO
Edison Brittes Júnior, a esposa e a filha dele, Cristiana e Allana Brittes, além de outros três suspeitos de terem participado do crime, estão presos. Cinco dos seis suspeitos prestaram depoimento à Polícia Civil sobre o caso.
O delegado Amadeu Trevisan também ouviu testemunhas que estavam na casa na data do crime e familiares do jogador Daniel.
Segundo a polícia, a família Brittes e os três outros suspeitos devem ser indiciados por homicídio qualificado.

MORTE DO JOGADOR
O corpo de Daniel foi encontrado em uma área rural de São José dos Pinhais. O crime aconteceu depois de uma festa em comemoração ao aniversário de Allana Brittes.
A festa, de acordo com a polícia, começou em uma casa noturna em Curitiba, na noite de sexta-feira (26), e terminou na manhã de sábado (27), na casa da família da aniversariante.
Edison Brittes Júnior disse que matou o jogador por ter tentado estuprar a esposa dele, que estava deitada na cama do casal. Após depoimentos, a polícia afirmou que não houve tentativa de estupro.
G1

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