Crise hídrica em Campina Grande faz gerência do Amigão “mudar hábitos”

Publicado em 19 de setembro de 2015

A crise hídrica que atinge quase todo o Nordeste brasileiro chegou ao futebol de Campina Grande. Com um esquema de racionamento de água na cidade que se estende da tarde de sábado até a madrugada de terça-feira, a administração do Estádio Amigão decidiu tomar algumas medidas para diminuir os gastos com água e evitar o desperdício.
Segundo o gerente administrativo do estádio, Ascânio Paceli, mudanças em alguns antigos hábitos já foram adotadas, bem como algumas correções no sistema de abastecimento da praça esportiva.
– O primeiro ato que a gente tomou foi o de definir que o gramado só vai ser regado uma vez por dia, para evitar os gastos excessivos de água. Além disso, na reforma que foi feita recentemente, foram resolvidos os vários problemas de vazamento que existiam aqui no Amigão, que estavam espalhados em quase todos os setores. Isso também reduziu consideravelmente o consumo – destacou.
O gerente do estádio falou ainda sobre futuros projetos para diminuir ainda mais os gastos com água e para melhorar a autonomia do Amigão:
– Estamos analisando para breve a perfuração de um poço próximo do Amigão, como mais uma medida para diminuir os gastos de água – explicou o gerente.
A situação em Campina Grande requer mesmo medidas rigorosas no que se diz respeito aos gastos com água. Para se ter uma ideia, o Açude Epitácio Pessoa, o Boqueirão, que abastece Campina e mais 18 cidades, está com apenas 16% da sua capacidade total de armazenamento. E segundo autoridades públicas, à beira de um colapso na distribuição de água.
Globoesporte-pb

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