Delfim tentará anular eleição na CBF, mas só após recesso do Judiciário, em janeiro

Publicado em 21 de dezembro de 2015

Após uma semana quente, com disputas nos tribunais por conta da eleição para um novo vice-presidente, a CBF deve ter semanas de relativa calmaria pela frente.

Principal opositor da atual administração da entidade, Delfim de Pádua Peixoto Filho só deve tentar anular a assembleia da última quarta-feira após o recesso do Judiciário, no final de janeiro.

O presidente da Federação Catarinense foi à Justiça para evitar que a CBF escolhesse um novo vice-presidente, conseguiu uma liminar, mas ela foi derrubada na véspera do pleito – Antônio Carlos Nunes, candidato único, foi eleito para a vaga de José Maria Marin, em prisão domiciliar nos EUA.

Delfim, de 74 anos, era, até então, o vice mais velho da confederação e primeiro na linha de sucessão de Marco Polo Del Nero, que se licenciou da presidência após ser indiciado pela Justiça americana e se tornar alvo de uma investigação do Comitê de Ética da Fifa – o estatuto da CBF prevê que o vice mais idoso, hoje Nunes, com 77 anos, sente-se na cadeira do presidente caso ela esteja vazia.

O cartola tentará, primeiro, cassar o efeito suspensivo concedido pela desembargadora Cláudia Pires, do Tribunal de Justiça do Rio, que permitiu a realização da eleição. Depois, ainda aguardará o julgamento da ação original, em primeira instância, que questiona a legalidade da assembleia.

Globoesporte

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