Em depoimento à polícia, mulher de atirador bolsonarista diz que ele não conhecia petista morto

Publicado em 13 de julho de 2022

A esposa do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, no Paraná, afirmou que o marido fazia ronda na associação no momento em que a festa de Marcelo Arruda ocorria, no sábado, 9.
Em depoimento à polícia realizado na segunda-feira, 11, a mulher de Guaranho negou que ele já conhecesse Arruda e esclareceu que o marido era membro da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, local onde aconteceu a festa. O agente penitenciário frequentava o espaço com relativa frequência, geralmente às terças e sextas. No momento da festa de 50 anos de Marcelo Arruda, Guaranho fazia uma ronda pela associação.
O agente penitenciário, que é apoiador de Bolsonaro, invadiu a festa e discutiu com o tesoureiro do PT, depois ele retornou e trocou tiros com Arruda, que acabou morto. Imagens da câmera de segurança do salão de festas registraram a ação. O filho da vítima, Leonardo Arruda, nega que o pai tenha jogado pedra contra o carro de Guaranho.
“O cara a princípio fez um movimento como se estivesse armado. A primeira reação dele (de Marcelo Arruda), foi pegar um punhado de terra e tacar nele. Ao contrário do que estão falando que era pedra ou copo de cerveja, era um punhado de terra”, afirmou em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews.
O guarda municipal Marcelo Arruda foi sepultado na tarde desta segunda-feira, 11, no Cemitério do Jardim São Paulo, em Foz do Iguaçu. O corpo foi levado em cortejo pelo centro da cidade em um carro da Guarda Municipal. Já Jorge Guaranho segue internado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. O seu estado de saúde é grave, porém estável. Mesmo internado ele já teve prisão priventiva decretada.

Terra

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