Jogador milionário é barrado em joalheria e diz ter sido vítima de racismo

O pivô John Henson, do Milwaukee Bucks, time de basquete da NBA, pode ter sido vítima de racismo em uma joalheria de luxo em Milwaukee, no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos. O jogador postou uma foto da joalheria, Schwanke-Kasten, e fez um desabafo em seu Instagram, falando sobre o ocorrido e como se sentiu mal com a situação racista.
“Eles trancaram a porta e me mandaram embora. Depois que eu toquei a campainha duas vezes, todo mundo foi para os fundos [da loja]. Ninguém atendeu a porta ou disse o que estava acontecendo”, escreveu.
Na sequência, John disse que dois carros de polícia estacionaram do outro lado da rua, e ficaram observando o jogador por um tempo antes de se aproximar. “Deduzi que eles foram chamados pela loja”.
Os policiais alegaram que estavam procurando um Chevrolet Tahoe vermelho, o mesmo carro que Henson estava dirigindo no dia, e as lojas do bairro foram instruídas a ficar de olho no modelo. As autoridades estariam procurando por este carro, pois, na semana anterior, um do mesmo modelo e cor tinha parado de forma suspeita na frente da joalheria.
Depois que os policiais verificaram que o jogador não era uma ameaça, eles chamaram os funcionários da loja, e permitiram a entrada de Henson na joalheria. “Eu só queria ver um relógio”, destacou o jogador.
O dono da joalheria, Thomas Dixon, deu sua versão do episódio, dizendo que os funcionários tinham recebido mesmo um alerta da polícia. Já John expressou sua tristeza com a situação, e disse que está denunciando a loja pelo tratamento que recebeu.
“Essa foi uma das coisas mais degradantes e preconceituosas que eu já sofri na vida e não desejo isso para ninguém. Essa loja precisa ser denunciada, e é isso que estou fazendo. Você não tem o direito de discriminar ninguém por sua raça e nacionalidade e esse incidente precisa ser exposto”, argumentou o atleta.
John Henson tem um salário anual de cerca de R$ 11 milhões e o Milwaukee Bucks já renovou o contrato com Henson até 2016, com um acerto de cerca de R$ 174 milhões.
R7