Marina Silva entra na lista das 100 pessoas mais influentes de 2024 da revista ‘Time’

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, entrou na lista de 2024 das 100 pessoas mais influentes da revista “Time”, divulgada nesta quarta-feira (17). Ela é a única brasileira na lista nesse ano.
Também estão na seleção — na mesma categoria intitulada “líderes” — o presidente da Argentina, Javier Milei, a ativista iraniana Narges Mohammadi, e o governador do Texas, Greg Abbott. A revista tem também as categorias: artistas, ícones, titãs, inovadores e pioneiros.
De acordo com a Time, Marina se destacou pelo papel no combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, “uma missão que tem estado no centro da sua vida política e ativista”, mencionou Christiana Figueres, que assina o texto.
A autora da publicação é ex-secretária-executiva da da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCC, na sigla em inglês).
No texto, Christiana também destaca a trajetória de Marina, que aprendeu a ler na adolescência. E, ainda, a projeção dela como senadora e como candidata à Presidência da República.
Outras citações feitas no texto têm a ver com a transição energética encampada pela atual ministra no Brasil, e o seu papel na Cúpula do G-20, no Brasil, que acontecerá em novembro.
“A nível internacional, ela [Marina] defende que nós reconsideremos nossa perspectiva limitada do que pode custar a proteção da natureza e, em vez disso, adotemos uma maior compreensão do extraordinário impacto econômico e valor que a natureza oferece”, diz outro trecho da reportagem.
A personalidade do ano da Time é, segundo a própria revista, a seleção anual de um indivíduo ou um grupo que teve mais impacto no mundo no ano, para o bem ou para o mal.
Já a lista das 100 pessoas mais influentes é uma lista da revista, também anual, com pessoas que “estão mudando o mundo”, segundo a revista, em seis áreas: artistas, titãs, líderes, ícones, pioneiros e inovadores.
Em anos anteriores, outros brasileiros entraram na lista, como a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2011; o ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2021; e, no ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
G1